Economia

Licitação liderada por empresa ligada à Delta é barrada

A Justiça paulista ordenou a suspensão da licitação para a construção de piscinões em São Paulo


	Marginal Tietê: o objetivo da licitação, promovida pelo DAEE, é a prestação de serviços no Sistema de Reservatórios de Controle de Cheias da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê
 (Wikimedia Commons)

Marginal Tietê: o objetivo da licitação, promovida pelo DAEE, é a prestação de serviços no Sistema de Reservatórios de Controle de Cheias da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 08h23.

São Paulo - A Justiça paulista ordenou nesta segunda-feira, 11, liminarmente, a suspensão da licitação do governo paulista para a construção de piscinões em uma Parceria Público Privada. Estimada em R$ 3,8 bilhões, a concorrência tem entre as licitantes a empresa Técnica Construções S/A, subsidiária da Delta - empreiteira declarada inidônea pela Controladoria-Geral da União (CGU).

O objetivo da licitação, promovida pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), é a prestação de serviços no Sistema de Reservatórios de Controle de Cheias da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. A Técnica, do Consórcio Acqua, foi classificada provisoriamente em primeiro lugar nas primeiras fases do processo.

A decisão foi tomada pela juíza Laís Helena Bresser Lang Amaral, da 2ª Vara de Fazenda Pública, a pedido de empresas concorrentes da Técnica, para reavaliação da situação legal da Técnica.

A medida obrigará o Estado a desembolsar uma verba não prevista, já que o governo terá de fazer uma licitação emergencial - estimada em R$ 4 milhões - para a limpeza dos atuais piscinões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasJustiçaConstrutora DeltaLicitações

Mais de Economia

Governo começa a exigir biometria para novos pedidos de benefícios no INSS

Sindicalização cresce pela 1ª vez em uma década e atinge 8,9%

2026 terá avanço da IA, inflação alta e mundo fragmentado, prevê J.P. Morgan

Mudança em mercado de carbono será 'divisor de águas', diz diretor do Itaú BBA