Economia

Levy tem um dos empregos mais difíceis do mundo, diz Jim Kim

Presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim elogia ministro e diz que não há resposta fácil para os problemas do Brasil


	Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante encontro em Brasília
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante encontro em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 19h36.

São Paulo - O ministro da Fazenda Joaquim Levy tem um dos empregos mais difíceis do mundo, disse hoje o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.

De acordo com matéria publicada no jornal Valor Econômico, a declaração foi dada por teleconferência de Washington, nos Estados Unidos, para um grupo de jornais de vários países.

"Deixe-me dizer que, quando Levy foi anunciado ministro, o mundo inteiro reagiu positivamente. Nós nos encontramos com os ministros da economia o tempo todo e imediatamente vimos que ele é uma pessoa brilhante e experiente, que tem grande confiança para fazer o que é certo e com quem temos um diálogo muito bom. Dito isso e que ele é muito respeitado, nós temos que reconhecer que está num dos empregos mais difíceis do mundo", disse Kim.

Ele também disse que as instituições e o compromisso do governo com os mais pobres são fortes e que não há resposta fácil, mas o país tem formas de superar a crise.

Jim Yong Kim está em preparação para o encontro anual do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial que vai acontecer entre 9 e 11 de outubro em Lima, no Peru. 

Enquanto isso, Levy continua sua cruzada pelo ajuste fiscal. Nesta quarta-feira, ele teve um encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar garantir a manutenção dos vetos da presidente a novos aumentos aprovados pelo Legislativo.

"Os vetos são muito importantes... Cada veto que é mantido é um imposto a menos que a gente paga e o valor dos vetos soma duas CPMFs, o que é muito dinheiro. A gente tem que evitar gastar nesse momento para não ter impacto nos impostos", disse o ministro a jornalistas.

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