Economia

Levy pediu apoio a Renan para tramitação de nova meta fiscal

O encontro, realizado na residência oficial do presidente do Senado, durou cerca de uma hora, mas não foi incluído na agenda oficial de nenhuma das autoridades


	Joaquim Levy (foto) explicou a Renan a necessidade de reduzir a meta deste ano, diante da acentuada queda na arrecadação e do quadro recessivo na economia
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Joaquim Levy (foto) explicou a Renan a necessidade de reduzir a meta deste ano, diante da acentuada queda na arrecadação e do quadro recessivo na economia (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 08h41.

Brasília - Horas antes do anúncio da revisão da meta fiscal de 2015, Levy esteve reunido com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O ministro foi pedir apoio para a tramitação da proposta de nova meta no Poder Legislativo, no segundo semestre.

O encontro, realizado na residência oficial do presidente do Senado, durou cerca de uma hora, mas não foi incluído na agenda oficial de nenhuma das duas autoridades.

Segundo relatos obtidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Levy explicou a Renan a necessidade de reduzir a meta deste ano, diante da acentuada queda na arrecadação e do quadro recessivo na economia.

Renan disse a Levy que vai trabalhar pela mudança no Congresso. Em novembro do ano passado, o senador foi o principal fiador da mudança da meta de 2015, aprovada por deputados e senadores.

Contudo, em 2015, ele se afastou do governo depois que perdeu indicados para postos-chave e passou a ser investigado na Operação Lava Jato. Nos bastidores, Renan acusa o Palácio do Planalto de ter atuado para incluí-lo no rol dos que estão sob apuração. O governo nega.

Desde então, Renan tem sido um dos grandes críticos no Congresso do ajuste fiscal, defendendo que o governo corte na "própria carne", promovendo a redução de ministérios e de despesas.

Diante do rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo na semana passada, após a divulgação de uma delação premiada na operação Lava Jato, o governo convenceu-se de que Renan tem de ser o fiel da balança da governabilidade da petista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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