Economia

Levy diz que não há intenção de anunciar medidas na segunda

Transmissão de cargo no Ministério da Fazenda será na segunda-feira, às 15 horas, na sede do Banco Central


	Joaquim Levy: transmissão de cargo no Ministério da Fazenda será na segunda-feira, às 15 horas, na sede do Banco Central
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Joaquim Levy: transmissão de cargo no Ministério da Fazenda será na segunda-feira, às 15 horas, na sede do Banco Central (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 17h22.

Brasília - O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sinalizou nesta sexta-feira, 2, estar alinhado com o discurso do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, de manutenção do aumento real do salário mínimo. Questionado sobre a declaração do novo ministro, que assumiu a pasta do Planejamento nesta manhã, Levy disse: "Eu tenho a impressão de ter ouvido algo similar também da presidência. Certamente, a valorização do trabalho, a valorização do emprego é o objetivo de tudo o que formos fazer".

Nesta manhã, ao assumir o cargo no Planejamento, Barbosa disse que a nova proposta de aumento do mínimo será enviada ao Congresso Nacional em "momento oportuno" e ressaltou que continuará a haver aumento real.

A transmissão de cargo no Ministério da Fazenda, por sua vez, será na segunda-feira, às 15 horas, na sede do Banco Central. Levy descartou nesta tarde a possibilidade de anúncio de medidas econômicas já no dia em que assume o cargo. "Não há a intenção disso", afirmou.

Levy falou há pouco com a imprensa ao deixar cerimônia de transmissão de cargo na Controladoria-Geral da União (CGU), a qual assistiu. Ele destacou a importância do trabalho da CGU, que passa agora a ser comandada por Valdir Simão.

Ele ressaltou a importância da atuação do órgão para controle do gasto público de forma eficaz. "Vamos conseguir ir avançando ainda mais nisso. Sem afetar direitos, mas realmente focando onde o gasto deve ser feito para podermos ter eficiência em tudo o que o governo faz", disse Levy, ao deixar a CGU.

"Isso é essencial inclusive para termos equilíbrio orçamentário e fazer as escolhas certas em termos da despesa pública", destacou o novo ministro da Fazenda, dizendo que o trabalho da CGU terá impacto "extremamente positivo na eficiência de todos os órgãos de governo, inclusive também nas empresas públicas".

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