Levy defendeu a contribuição como uma maneira transparente e eficaz para levantar recursos vultosos para a Previdência Social (REUTERS/Guadalupe Pardo)
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2015 às 20h23.
BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira que a recriação da CPMF, contribuição sobre movimentações financeiras, é parte da solução para o reequilíbrio fiscal, mas que sozinha não irá resolver o problema.
Levy defendeu a contribuição como "maneira transparente e eficaz para levantar recursos vultosos" para a Previdência Social, acrescentando que ainda não ficou claro o que desagrada na CPMF.
O governo propôs a volta do chamado imposto sobre o cheque, com uma alíquota de 0,2 %, para reequilibrar as contas públicas no ano que vem, mas a proposta tem sofrido grande resistência de empresários e parlamentares.
Levy questionou as críticas que são feitas à proposta e sugeriu que fosse feita uma enquete para saber o que desagrada na CPMF. Na sua opinião, talvez o contribuinte nem saiba como funciona a CPMF que, segundo cálculos do governo, pode gerar uma receita de 32 bilhões de reais em 2016.