Economia

Leilões: arrecadação de receitas em petróleo será positiva, diz Colnago

Apesar de quedas nas projeções de PIB, inflação e massa salarial, elevação do preço do barril internacional possibilitará aumento da arrecadação do óleo

Estimativa: a elevação do resultado da 15ª rodada foi R$ 7,5 bilhões superior ao previsto inicialmente (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Estimativa: a elevação do resultado da 15ª rodada foi R$ 7,5 bilhões superior ao previsto inicialmente (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de maio de 2018 às 14h17.

Última atualização em 22 de maio de 2018 às 14h21.

Brasília - O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, avaliou que o aumento da previsão de arrecadação de recursos com leilões e a exploração de petróleo neste ano é muito positivo. "Essa é uma receita que já vem ocorrendo de forma robusta nos últimos três ou quatro anos. Não se trata de receita extraordinária. São quase R$ 17 bilhões neste ano com receitas a mais só de petróleo, o que é muito bom", completou. A Petrobras já manifestou interesse no leilão da 4ª rodada de partilha. A demanda é boa.".

A elevação do resultado da 15ª rodada foi R$ 7,5 bilhões superior ao previsto inicialmente; a estimativa de arrecadação da 5ª rodada do regime de partilha - do campo de Saturno em setembro de R$ 6,820 bilhões; e o aumento na previsão da 4ª rodada de partilha - marcada para junho - de R$ 3,250 bilhões para R$ 3,300 bilhões.

O ministro esclareceu ainda que a mudança de parâmetros macroeconômicos no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas desta terça-feira teve um efeito positivo de R$ 1,9 bilhão na projeção de receitas deste ano. Apesar das quedas nas projeções de PIB, inflação e massa salarial, a elevação do preço do barril internacional de petróleo possibilitará o aumento da arrecadação do governo com a exploração do óleo.

Colnago enfatizou ainda que a retirada do Orçamento de R$ 12,2 bilhões da previsão de receitas com a privatização e descotização da Eletrobras não tem impacto nas despesas que estavam planejadas. "Nunca abrimos espaço para gastos com a receita de venda da Eletrobras. Esses recursos já estavam bloqueados", completou.

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