Economia

Leilão de Libra será feito "de qualquer maneira", diz Temer

O vice-presidente lamentou que haja violência nas manifestações


	Manifestantes contra o leilão de Campo de Libra fogem de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pelas forças de segurança: o leilão acontecerá às 14h, no Rio de Janeiro
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Manifestantes contra o leilão de Campo de Libra fogem de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pelas forças de segurança: o leilão acontecerá às 14h, no Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 12h22.

São Paulo - O vice-presidente da República, Michel Temer, disse não acreditar que os protestos contra o leilão de Libra possam prejudicar a realização do evento e lamentou que haja violência nas manifestações. "Não acredito (que protesto prejudique o leilão).  Acho que será feito de qualquer maneira", avaliou o vice-presidente na manhã desta segunda-feira, 21, ao deixar o prédio da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), no bairro da Liberdade, onde se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, e dirigentes da faculdade.

O leilão acontecerá às 14h, no Rio de Janeiro. Até o momento, já há participação de black blocs no protesto contra o leilão e dois manifestantes e um policial ficaram feridos.

"Eu lamento porque essas coisas não podem acontecer. Não pode haver violência nas manifestações. O que pode haver é manifestação declarando a posição", respondeu o presidente, ao ser questionado sobre o assunto.

Manifestantes depredaram abrigos de ônibus na Avenida Lúcio Costa, onde fica o Hotel Windsor, local do leilão. Várias lixeiras também foram queimadas. O grupo é formado por cerca de 400 pessoas, entre eles black blocs e sindicalistas.

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