Economia

Leilão de energia nova tem 51 usinas vencedoras

51 usinas foram vencedoras do certame, com 4.979.828 megawatts (MW) de potência contratada, garantindo a capacidade de transmissão de 2.900,900 MW médio

Leilões: custo marginal de referência do leilão foi R$ 209 por megawatt-hora (MWh) e o preço médio de venda alcançado foi R$196,11 (Arquivo/Agência Brasil)

Leilões: custo marginal de referência do leilão foi R$ 209 por megawatt-hora (MWh) e o preço médio de venda alcançado foi R$196,11 (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 13h12.

São Paulo - Terminou há pouco o 20º leilão para contratar energia de hidrelétricas, usinas eólicas, solares e termelétricas movidas a carvão, gás natural e biomassa, feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que operacionalizou o leilão, 51 usinas foram vencedoras do certame, com 4.979.828 megawatts (MW) de potência contratada, garantindo a capacidade de transmissão de 2.900,900 MW médio (MWm).

O custo marginal de referência do leilão foi R$ 209 por megawatt-hora (MWh) e o preço médio de venda alcançado foi R$196,11. O montante negociado chegou a 583.850.275,200 MWh e o contratado foi 2.742,500 MWm.

Foram contratados 27.425 lotes. O valor financeiro movimentado no certame foi R$ 114.496.330.767,96, gerando economia de R$ 2.008.071.876,84, com deságio de 1,72%.

A energia negociada terá início de suprimento em janeiro de 2019. Para as termelétricas (carvão, gás natural em ciclo combinado e biomassa) e para a fonte eólica, os contratos de compra e venda serão na modalidade por disponibilidade.

No primeiro caso, o prazo de suprimento é 25 anos e no segundo, 20 anos. Os empreendimentos hidrelétricos, por sua vez, serão na modalidade por quantidade, com prazo de 30 anos.

De acordo com o diretor da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, o resultado do leilão foi um sucesso, com investimentos importantes. Ele ressaltou que um terço dos investimentos está no Rio Grande do Sul e outra parte importante, em Pernambuco – os estados que se destacam.

“Em termos de parques instalados, a Bahia tinha o maior número de usinas habilitadas e terá o maior número de empreendimentos a serem implantados.”

Pepitone ressaltou que 2014 foi o ano em que mais se agregou energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Os dados indicam que até 15 de novembro foram agregados à matriz elétrica 6.323 MW de potência instalada. Desses, 43% são oriundos de usinas hidrelétricas.

No caso da energia eólica, foram agregados 2.138 MW de potência instalada, o que corresponde a 33% da energia que agora faz parte do SIN. Com relação às termelétricas, as de combustível fóssil totalizaram 388 MW, as de biomassa, 982 MW, e a PCH, 72 MW“.

“Nossa expectativa é agregar até 31 de dezembro mais 1.200 MW, uma quantidade grande a ser disponibilizada ao SIN. Para ter uma média, de 2004 a 2014, estamos ampliando em 3,86% em termos de potência instalada”, disse Pepitone.

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