Economia

Lançamentos de imóveis em SP têm pior julho desde 2005

Os lançamentos de julho na capital paulista somaram apenas 825 unidades, uma queda de 59,5% sobre junho e de 26,9% sobre o mesmo mês do ano passado


	Recorde negativo: os lançamentos de julho na capital paulista somaram apenas 825 unidades, uma queda de 59,5% sobre junho e de 26,9% sobre o mesmo mês do ano passado
 (Divulgação / Viva Real)

Recorde negativo: os lançamentos de julho na capital paulista somaram apenas 825 unidades, uma queda de 59,5% sobre junho e de 26,9% sobre o mesmo mês do ano passado (Divulgação / Viva Real)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 07h23.

SÃO PAULO - Os lançamentos de imóveis residenciais na cidade de São Paulo em julho tiveram o nível mais baixo para o mês desde 2005, com as vendas recuando quase 60% sobre o mês anterior, informou nesta sexta-feira a entidade que representa o setor, Secovi-SP.

Segundo o levantamento mensal, os lançamentos de julho na capital paulista somaram apenas 825 unidades, uma queda de 59,5% sobre junho e de 26,9% sobre o mesmo mês do ano passado.

"O fato marcante refere-se aos lançamentos na cidade de São Paulo, que teve a menor quantidade de unidades colocadas à venda para um mês de julho desde 2005", afirmou o Secovi-SP em comunicado à imprensa.

"O comportamento acabou influenciando as vendas, já que o maior volume de unidades negociadas em um empreendimento está concentrado justamente no lançamento, período no qual se aplica o maior esforço em marketing", acrescentou.

As vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista em julho caíram 59,7% sobre junho, mas avançaram 41,6% na comparação anual, para 1.042 unidades.

Segundo o Secovi-SP, as vendas de julho de 2014 tinham sido impactadas pela realização da Copa do Mundo de futebol no país.

No acumulado do ano até julho, os lançamentos somam 10.478 unidades enquanto as vendas foram de 10.700. No mesmo período do ano passado, os lançamentos foram quase 32% maiores que as vendas.

"Além de um ambiente econômico e político que assegurem o retorno da confiança, é necessário, também, que haja condições de financiamento imobiliário com taxa de juros e condições adequadas", afirmou o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, em comunicado.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasImóveisMetrópoles globaissao-pauloVendas

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE