Economia

Lagarde entrega relatório sobre estatísticas argentinas

A polêmica envolvendo o país começou há dois anos devido a estatísticas sobre inflação e PIB, foco de polêmica dentro do próprio país

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 07h30.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, entregou nesta segunda-feira um relatório ao diretório executivo da instituição sobre o caso das estatísticas da Argentina, revela um comunicado do Fundo.

"Hoje a gerente do FMI apresentou ao diretório executivo um relatório sobre a resposta da Argentina às preocupações levantadas pelo Fundo sobre a qualidade das estatísticas oficiais entregues ao FMI", tal como estava previsto.

O FMI não emitirá qualquer comentário "sobre o relatório ou seu conteúdo", e o diretório "fará a devida análise deste documento até o final de janeiro", explicou o Fundo.

A polêmica envolvendo a Argentina começou há dois anos devido a estatísticas sobre inflação e Produto Interno Bruto (PIB), foco de polêmica dentro do próprio país.

O FMI iniciou uma colaboração técnica a pedido de Buenos Aires para alinhar estas estatísticas, mas a Argentina ignorou as recomendações dos técnicos do Fundo, o que levou Lagarde a advertir, em setembro passado, que o país pode receber o "cartão vermelho" da instituição.

Até o momento, nenhum país foi expulso do Fundo por causa da qualidade de suas estatísticas.

A Argentina se nega a receber as visitas que os técnicos do Fundo fazem a maior parte dos 188 países membros para avaliar sua situação econômica.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaChristine LagardeEconomistasFMI

Mais de Economia

Corrigir 'outras distorções do sistema financeiro' abrirá espaço para calibragem do IOF, diz Haddad

Boletim Focus: mercado reduz expectativa do IPCA para 2025 de 5,50% para 5,46%

Corte de gastos de Trump agora mira empresas de tecnologia, diz jornal

Stanley Fischer, ex-presidente do Banco de Israel e grande nome da macroeconomia, morre aos 81 anos