Economia

Lagarde diz que Venezuela está mal economicamente

O país provavelmente vai enfrentar "escolhas políticas difíceis" em breve, segundo a diretora do FMI


	A diretora geral do FMI, Christine Lagarde: no entanto, Lagarde reconheceu que a instituição não tem dados precisos sobre o país
 (Saul Loeb/AFP)

A diretora geral do FMI, Christine Lagarde: no entanto, Lagarde reconheceu que a instituição não tem dados precisos sobre o país (Saul Loeb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 05h25.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou neste domingo que a economia da Venezuela não está bem e que o país provavelmente vai enfrentar "escolhas políticas difíceis" em breve.

"Eu não acho que a economia esteja indo bem e nós entendemos que eles estejam usando as reservas em uma quantidade muito significativa", disse Lagarde em uma entrevista CNN en Español.

O crescimento da economia do país, dependente do petróleo, diminuiu o ritmo neste ano, obrigando as autoridades a mergulharem em reservas de divisas para apoiar as finanças públicas.

Neste contexto, a Venezuela "realmente vai ter que enfrentar questões políticas difíceis, provavelmente em breve", afirmou a diretora-gerente do FMI.

No entanto, Lagarde reconheceu que a instituição não tem dados precisos sobre o país, que nos últimos 10 anos, se recusou a fazer avaliações econômicas anuais do FMI.

"É muito difícil dizer o que vemos, porque não temos a informação que normalmente trabalhamos", disse Lagarde.

O ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou repetidamente o FMI de ser um instrumento do imperialismo norte-americano e ameaçou abandonar a instituição com sede em Washington. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaChristine LagardeEconomistasFMIVenezuela

Mais de Economia

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo

Brasil será menos impactado por políticas do Trump, diz Campos Neto

OPINIÃO: Fim da linha