Economia

Kuroda agiu para assegurar meta de inflação no Japão

Alguns formuladores de política do banco central do Japão disseram, em outubro, que a inflação poderia mergulhar abaixo de 1% devido a preços de energia


	BC do Japão: maioria dos membros concordou que a inflação deve subir novamente com a melhora do hiato do produto
 (Yuriko Nakao/Reuters)

BC do Japão: maioria dos membros concordou que a inflação deve subir novamente com a melhora do hiato do produto (Yuriko Nakao/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 07h10.

Tóquio - Alguns formuladores de política do banco central do Japão disseram, em uma reunião em outubro, que a inflação poderia mergulhar abaixo de 1 por cento devido à queda dos preços de energia, o que ajuda a explicar porque o presidente do banco central, Haruhiko Kuroda, escolheu ampliar o estímulo monetário.

Alguns membros também expressaram preocupação de que a inflação poderia estar perdendo força devido à falta de dinamismo nos gastos do consumidor, mostrou nesta quinta-feira a ata da reunião de política monetária da reunião de 6 e 7 de outubro.

A maioria dos membros concordou que a inflação deve subir novamente com a melhora do hiato do produto, o que poderia ser a razão pela qual quatro dos nove membros do conselho do BC japonês votaram contra a decisão da última sexta-feira para estimular ainda mais a economia.

A ata não ofereceu pistas sobre a decisão surpresa do banco central de expandir suas compras de dívida pública, mas mostrou mais preocupação com as perspectivas de preços no curto prazo.

"Alguns membros observaram que, em função da evolução dos preços da energia, a taxa anual de alta dos preços ao consumidor pode cair temporariamente abaixo de 1 por cento", informou o documento.

Na reunião de outubro, o BC havia mantido seu programa de estímulos, apesar da persistente fraqueza depois do aumento de impostos sobre as vendas em abril.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaInflaçãoJapãoPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros