Economia

Kassab reafirma legalidade de doações e se mostra confiante

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), voltou a demonstrar confiança nesta segunda-feira (22) sobre a cassação de seu mandato por determinação da Justiça eleitoral, que alega doações ilegais de campanha. Para o prefeito, a decisão será revertida. A medida, que torna o prefeito inelegível por três anos, será publicada na terça-feira (23), mas […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), voltou a demonstrar confiança nesta segunda-feira (22) sobre a cassação de seu mandato por determinação da Justiça eleitoral, que alega doações ilegais de campanha. Para o prefeito, a decisão será revertida. A medida, que torna o prefeito inelegível por três anos, será publicada na terça-feira (23), mas seus advogados devem entrar com recurso com pedido de efeito suspensivo já nesta segunda para que Kassab possa permanecer no cargo até que haja uma manifestação final da Justiça.

"São tão legais as doações que inclusive já aconteceram nas campanhas de presidentes da República, senadores e deputados", disse Kassab a jornalistas nesta manhã ao cumprir agenda na zona leste. "Os meus advogados estão tomando as providências necessárias."

Um juiz da 1a Zona Eleitoral de São Paulo decidiu cassar o mandato de Kassab por considerar que algumas doações para sua campanha na eleição de 2008 teriam sido ilegais. A decisão do juiz Aloísio Silveira também cassou o mandato da vice-prefeita, Alda Marco Antonio (PMDB).

Estrela de um partido que enfrenta o desgaste do escândalo de um suposto esquema de pagamentos de propinas no Distrito Federal, Kassab fez questão de ressaltar que o motivo alegado pelo juiz para a cassação é técnico, não envolvendo o "campo moral".

No DF, José Roberto Arruda, que está preso há onze dias, se licenciou do cargo de governador e se desfiliou do Democratas diante da iminência de ser expulso do partido. Quem enfrenta ameaça semelhante agora é o governador em exercício, Paulo Octávio.

"São questões técnicas e jurídicas. Não está havendo acusação no campo moral", ressaltou Kassab, sobre sua situação.

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