Economia

Juro médio no rotativo do cartão de crédito cai 6,8 p.p. de janeiro para fevereiro, afirma BC

O Congresso definiu em lei que os juros do rotativo e do parcelado não poderiam ultrapassar 100% do principal da dívida, caso os bancos não chegassem a um acordo sobre o assunto

Juro rotativo: considerando o juro total do cartão de crédito, a taxa passou de 84,7% para 84,9% (Bloomberg/Getty Images)

Juro rotativo: considerando o juro total do cartão de crédito, a taxa passou de 84,7% para 84,9% (Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 2 de abril de 2024 às 12h07.

Última atualização em 2 de abril de 2024 às 13h14.

O juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito caiu 6,8 pontos percentuais (p.p.) de janeiro para fevereiro, informou nesta terça-feira, 2, o Banco Central (BC). A taxa passou de 419,3% para 412,5% ao ano.

No caso do parcelado, o juro passou de 187,8% para 184,5% ao ano entre janeiro e fevereiro. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 84,7% para 84,9%.

Lei dos juros rotativos

O Congresso definiu em lei que os juros do rotativo e do parcelado não poderiam ultrapassar 100% do principal da dívida, caso os bancos não chegassem a um acordo sobre o assunto, chancelado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Como não houve consenso, o teto para os juros e encargos da modalidade passou a valer no dia 3 de janeiro de 2024.

Além de um teto para os juros do rotativo, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, chegou a propor aos setores envolvidos um máximo de 12 meses para o parcelado sem juros. A autoridade monetária também citou a hipótese de alguma limitação para a tarifa de intercâmbio no cartão de crédito, mas ambas as ideias não avançaram e devem ser discutidas novamente no futuro.

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