Economia

Juro do cheque especial chegou a 191,6% ao ano em novembro

As taxas de juros para crédito com recursos livres voltaram a subir em novembro e chegaram a 33% no mês passado


	Cheque especial: taxa subiu de 187,8% ao ano para 191,6% ao ano na mesma comparação
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Cheque especial: taxa subiu de 187,8% ao ano para 191,6% ao ano na mesma comparação (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 10h32.

Brasília - As taxas de juros para crédito com recursos livres voltaram a subir em novembro e chegaram a 33% no mês passado. Para pessoa física, a taxa média de juros no crédito livre passou de 44,0% ao ano para 44,2% ao ano, atingindo o valor recorde para a série do Banco Central que começou em 2011. Já os juros para pessoa jurídica aumentou de 23,4% ao ano para 23,5%. A alta é resultado da elevação da taxa Selic.

Em outubro, quando subiram pela primeira vez desde junho, as taxas de juros totais (pessoa física e pessoa jurídica) atingiram o maior porcentual desde março de 2011, ficando em 32,9% ao ano.

A tendência é de continuidade das altas dos juros como reflexo do atual ciclo de aperto monetário promovido pelo Banco Central. Atualmente, a Selic está em 11,75% ao ano e a expectativa divulgada pela pesquisa Focus nesta segunda-feira, 22, é de que a taxa suba para 12,25% na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2015.

Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, destaque para o cheque especial, cuja taxa subiu de 187,8% ao ano para 191,6% ao ano na mesma comparação - uma alta de 3,8 pontos porcentuais no mês. Em 12 meses, essa modalidade acumula alta de 45,2 pontos porcentuais. Para o crédito pessoal, a taxa subiu de 45,9% ao ano para 46,1% ao ano.

Para veículos adquiridos por pessoa física, o juro médio passou de 23,0% em outubro para 22,7% em novembro.

A taxa média de juros no crédito total, que inclui também as operações direcionadas, ficou estável em 21,3% ao ano em novembro. O juro médio do crédito direcionado permaneceu em 7,9% ao ano na mesma comparação.

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