Economia

Juro bancário sobe pelo 3º mês consecutivo em julho

São Paulo - As taxas de juros bancários para empréstimo pessoal e cheque especial subiram em julho pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com pesquisa da Fundação Procon-SP. Na modalidade de empréstimo pessoal, a taxa média dos nove bancos pesquisados foi de 5,42% ao mês, ante 5,28% em junho, alta de 0,14 ponto porcentual. Para […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - As taxas de juros bancários para empréstimo pessoal e cheque especial subiram em julho pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com pesquisa da Fundação Procon-SP. Na modalidade de empréstimo pessoal, a taxa média dos nove bancos pesquisados foi de 5,42% ao mês, ante 5,28% em junho, alta de 0,14 ponto porcentual. Para esta modalidade, as taxas de juros corresponderam a 88,37% ao ano. No cheque especial, a taxa média de juros dos bancos pesquisados foi de 9,06% ao mês, ante 8,9% ao mês em junho, alta de 0,16 ponto porcentual. Nesta modalidade as taxas de juros corresponderam a 183,13% ao ano.

De acordo com o Procon-SP, a elevação das taxas médias de juros em julho foi bastante superior ao observado em meses anteriores. Um dos motivos foi a saída do Banco Nossa Caixa da pesquisa, cujas agências que ofereciam as menores taxas da amostra foram incorporadas pelo Banco do Brasil em 25 de junho. O Procon-SP citou ainda, como fator de alta, a elevação da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, que passou para 10,25% ao ano em junho.

"O processo de elevação da taxa básica de juros (Selic) já mostra reflexos no custo do crédito para o consumidor final", afirmou o Procon-SP, em seu comunicado. "A taxa Selic voltou à casa dos dois dígitos, confirmando as previsões dos especialistas do setor e reforçando a perspectiva de novos aumentos até o fim do ano."

Três das nove instituições elevaram suas taxas para empréstimo pessoal, e as demais mantiveram os juros. No Banco do Brasil, a taxa subiu para 5,28% ao mês; no Bradesco, para 5,46% ao mês; e no HSBC, para 4,87% ao mês. No mês, a taxa mais baixa foi verificada na Caixa (4,78% ao mês), e a mais alta, no Itaú e no Unibanco (5,86% ao mês). O Procon-SP considerou empréstimos com a duração de 12 meses e as taxas máximas prefixadas para clientes pessoa física não-preferenciais.

Dos nove bancos pesquisados, quatro elevaram as taxas de juros para cheque especial e cinco ficaram estáveis. No Banco do Brasil, os juros aumentaram para 7,75% ao mês; no Bradesco, para 8,36% ao mês; no Itaú, para 8,65% ao mês; e no Unibanco, para 8 65% ao mês. Em julho, a menor taxa foi encontrada na Caixa (7 15% ao mês), e a maior, no Safra (12,30% ao mês). Para o levantamento, o Procon-SP considerou empréstimos com a duração de 30 dias e taxas máximas prefixadas para clientes pessoa física não-preferenciais.

A pesquisa foi feita em 5 de julho com Banco do Brasil, Bradesco Caixa, HSBC, Itaú, Real, Safra, Santander e Unibanco.
 

Acompanhe tudo sobre:Bancoscidades-brasileirasConsumidoresFinançasJurosMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Economia

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados