Economia

Japão prevê crescimento conômico de 1% no próximo ano

A redução do Produto Interno Bruto (PIB) japonês para 2014 é uma consequência do impacto negativo relacionado ao aumento dos impostos sobre o consumo (IVA)


	À margem da estimativa para 2014, o governo revisou para cima sua previsão de crescimento do PIB do país para o atual ano fiscal, que foi elevado até 2,8%
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

À margem da estimativa para 2014, o governo revisou para cima sua previsão de crescimento do PIB do país para o atual ano fiscal, que foi elevado até 2,8% (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 06h41.

Tóquio - O governo do Japão anunciou nesta terça-feira que prevê um crescimento econômico em torno de 1% para o próximo ano fiscal, que se encerrará somente no dia 31 de março de 2015, evidenciando uma significativa queda em relação ao número previsto para esse ano (2,8%).

A redução do Produto Interno Bruto (PIB) japonês para 2014 é uma consequência do impacto negativo relacionado ao aumento dos impostos sobre o consumo (IVA), assim como a da diminuição das atuais medidas de estímulo aplicadas pelo Banco do Japão (BOJ) e pelo Executivo.

Neste sentido, ainda no último ano, o governo precedente aprovou o primeiro aumento gradual do IVA em 15 anos no Japão, com um plano para passar de 5% atual para 8% em 2014, sendo que a meta estipulada para 2015 é de 10%, medida que possui o objetivo de cobrir os custos cada vez mais elevados da seguridade social japonesa.

À margem da estimativa para 2014, o governo revisou para cima sua previsão de crescimento do PIB do país para o atual ano fiscal, que foi elevado até 2,8%, três décimos a mais que os 2,5% previsto em janeiro deste ano.

O governo de Shinzo Abe considera que a economia melhorará neste ano graças ao pacote de medidas de impulso aprovadas desde sua posse em dezembro, além da agressiva flexibilização monetária implementada em abril pelo BOJ, medidas nas quais o objetivo comum era acabar com a deflação crônica do país.

Apesar da implementação da controversa medida para aumentar os impostos sobre o consumo - um pilar que representa aproximadamente 60% do PIB do país -, que deverá começará ser aplicada em abril de 2014, Abe assegurou que tomará uma decisão definitiva após analisar cautelosamente seu impacto na economia.

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