Economia

Japão prepara pacote econômico de US$182 bi

Novas medidas não exigirão que o governo venda mais dívida


	O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe: núcleo do pacote será composto de medidas de gastos que Abe ordenou em outubro para reforçar a economia antes da alta do imposto nacional sobre vendas em abril
 (Ahim Rani/Reuters)

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe: núcleo do pacote será composto de medidas de gastos que Abe ordenou em outubro para reforçar a economia antes da alta do imposto nacional sobre vendas em abril (Ahim Rani/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 07h40.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, está preparando um pacote econômico de 182 bilhões de dólares nesta semana, em sua tentativa mais recente de tirar a economia da deflação, mas as novas medidas não exigirão que o governo venda mais dívida.

O pacote, que será aprovado pelo governo de Abe na quinta-feira, terá um valor de 18,6 trilhões de ienes (181,6 bilhões de dólares), disseram pessoas familiarizadas com o processo nesta quarta-feira.

Isso coloca o pacote junto ao impulso de Abe de 20 trilhões de ienes de gastos no mais cedo neste ano como parte de sua campanha para dar fim a 15 anos de queda de preços e de crescimento tépido.

Mas o pacote inclui empréstimos de credores apoiados pelo governo, gastos de governos locais e de empresas, disseram as fontes. O valor principal que geralmente é anunciado pelo governo japonês quanto a medidas econômicas costuma incluir gastos que já foram feitos, e tende a exceder bastante a quantia de novos gastos reais do governo.

O núcleo do pacote será composto de medidas de gastos que Abe ordenou em outubro para reforçar a economia antes da alta do imposto nacional sobre vendas em abril do próximo ano, disseram à Reuters as fontes em condição de anonimato.

A quantia não vai exigir nova emissão de dívida pois será coberta por receitas de impostos excederam as projeções iniciais de orçamento devido à recuperação econômica, assim como usará recursos não gastos de outras contas, disseram as fontes.

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