Economia

Japão pode manter juros baixos além da primavera de 2020

Informação foi dada pelo presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda

Haruhiko Kuroda: presidente também comentou que as diretrizes do BoJ estão condicionadas a dados futuros (Issei Kato/File Photo/Reuters)

Haruhiko Kuroda: presidente também comentou que as diretrizes do BoJ estão condicionadas a dados futuros (Issei Kato/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2019 às 05h50.

São Paulo - O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse nesta quinta-feira (25) que a instituição poderá manter as taxas de juros nos atuais níveis extremamente baixos além de sua nova previsão, que é a primavera local de 2020.

"Não estou pensando em revisar os níveis das taxas de juros na primavera de 2020 a qualquer custo", disse Kuroda, em coletiva de imprensa que se seguiu à decisão do BoJ de, mais uma vez, manter sua política monetária inalterada.

Kuroda também comentou que as diretrizes do BoJ estão condicionadas a dados futuros, o que significa que a instituição poderá manter juros baixos depois da próxima primavera, a depender das condições econômicas e de preços.

O BoJ revisou hoje seu "guidance" - orientação futura -, ao dizer que pretende manter juros ultrabaixos até pelo menos a primavera de 2020. Anteriormente, o banco prometia manter os juros por um período prolongado, mas sem especificar datas.

Kuroda disse ainda que o BoJ provavelmente demorará algum tempo para cumprir sua meta de inflação de 2%. Mais cedo, o BC previu inflação de 1,6% para o ano fiscal de 2021.

Kuroda reiterou ainda que, se necessário, o BoJ está disposto a adotar novas medidas com rapidez e falou sobre a importância de conquistar a confiança dos mercados na saúde fiscal do país no longo prazo. Com informações da Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:JapãoJuros

Mais de Economia

Governo propõe ao Congresso mudança em estatais que pode abrir espaço no limite de gastos

Governo propõe ao Congresso mudança em estatais que pode abrir espaço no limite de gastos

Lula afirmou que tem compromisso com equilíbrio fiscal, diz presidente da Febraban após reunião

“Queremos garantir que o arcabouço tenha vida longa”, diz Haddad, sobre agenda de revisão de gastos