Economia

Japão piora avaliação sobre exportações e alerta para riscos

Exportações estão enfraquecendo devido à demanda fraca das economias emergentes


	Economia japonesa: governo manteve sua avaliação geral sobre a economia, a qual vê no caminho de uma recuperação modesta
 (Teresa Barraclough/AFP)

Economia japonesa: governo manteve sua avaliação geral sobre a economia, a qual vê no caminho de uma recuperação modesta (Teresa Barraclough/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 08h51.

Tóquio - O Japão piorou sua avaliação sobre as exportações pelo terceiro mês seguido ao afirmar que elas estão enfraquecendo devido à demanda fraca das economias emergentes, em contraste direto com a perspectiva mais otimista do banco central sobre a recuperação no país.

Ainda assim, o governo manteve sua avaliação geral sobre a economia, a qual vê no caminho de uma recuperação modesta, sustentada pelo consumo privado firme e pela retomada nos gastos de capital em meio à melhora dos lucros corporativos.

As exportações fracas são uma fonte de preocupação para autoridades uma vez que há dificuldades para que o volume de embarques cresça neste ano em meio à desaceleração nas economias emergentes, afetadas por saídas de capital à medida que fundos se posicionam para uma eventual redução do estímulo dos Estados Unidos.

"As exportações têm um tom fraco recentemente", disse o Escritório do Gabinete em seu relatório mensal divulgado nesta sexta-feira. A avaliação no relatório de novembro foi mais fraca do que a anterior, de que as exportações estavam quase estáveis.

"A expectativa é de que as exportações avancem na direção da recuperação... entretanto, a desaceleração das economias externas continua sendo um risco para a economia japonesa." Essa foi a primeira vez desde 2002 que o governo piorou sua avaliação sobre as exportações por três meses seguidos.

A avaliação foi feita um dia depois de o banco central japonês decidir manter sua avaliação de que a economia está se recuperando de forma moderada, com o presidente do BC, Haruhiko Kuroda, afirmando que os EUA e a zona do euro estão ganhando força.

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