Economia

Japão e Coreia do Sul planejam retomar importação de petróleo do Irã

As refinarias sul-coreanas devem manter suas importações iranianas de petróleo em zero até o final do ano

Imagem de arquivo de uma plataforma de produção de petróleo no Irã (Raheb Homavandi/Reuters)

Imagem de arquivo de uma plataforma de produção de petróleo no Irã (Raheb Homavandi/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 12h09.

Tóquio/ Seul - Refinarias do Japão e da Coreia do Sul querem retomar as importações de petróleo iraniano a partir de janeiro, depois de receberem isenções das sanções dos Estados Unidos a Teerã, disseram fontes próximas ao assunto.

O inesperado ressurgimento das importações de petróleo iraniano devido às isenções ajudou a empurrar os preços spot do petróleo cru e condensado do Oriente Médio para seu nível mais baixo em mais de um ano.

Em novembro, os Estados Unidos concederam isenções a oito países, permitindo-lhes importar um pouco de petróleo iraniano por mais 180 dias. O Japão e a Coreia do Sul estavam entre os cinco principais compradores de petróleo iraniano antes de interromperem as importações no terceiro trimestre por causa das iminentes sanções.

As refinarias sul-coreanas devem manter suas importações iranianas de petróleo em zero até o final do ano, e podem retomar os embarques no final de janeiro ou início de fevereiro, com os compradores em negociações com o Irã para assinar novos contratos, disseram fontes do setor.

"Eles querem obter o melhor preço e estão negociando com o Irã", disse uma fonte com conhecimento direto do assunto.

As fontes recusaram-se a ser nomeadas devido à sensibilidade do assunto.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do SulEstados Unidos (EUA)Indústria do petróleoJapãoPetróleo

Mais de Economia

FMI não espera uma recessão neste ano, apesar das tarifas

Petrobras anuncia redução do preço do diesel para distribuidoras

Silveira fala em ambiente favorável para redução no preço dos combustíveis promete 'boas notícias'

Governo confirma plano de abrir mercado de energia; consumidor poderá escolher fornecedor