Economia

Japão diz que PIB pode desacelerar a 1% após alta de imposto

Aumento planejado de imposto sobre vendas pesa temporariamente sobre o consumo

No ano fiscal de 2013/2014, estimativa é de que a economia do Japão cresça 2,8%, uma vez que a melhora do mercado de trabalho reforça os gastos (Getty Images)

No ano fiscal de 2013/2014, estimativa é de que a economia do Japão cresça 2,8%, uma vez que a melhora do mercado de trabalho reforça os gastos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 09h18.

Tóquio - O crescimento econômico do Japão irá desacelerar para 1 por cento no ano fiscal de 2014/2015, menos da metade do ritmo esperado para o exercício atual, à medida que um aumento planejado de imposto sobre vendas pesa temporariamente sobre o consumo, mostraram estimativas do governo.

No ano fiscal de 2013/2014, que começou em abril, a estimativa é de que a economia do Japão cresça 2,8 por cento, uma vez que a melhora do mercado de trabalho reforça os gastos do consumidor e conforme as políticas para acabar com 15 anos de deflação começam a surtir efeito, informou o escritório do gabinete do governo.

Isso é uma melhora ante a estimativa anterior do governo de crescimento de 2,5 por cento.

O primeiro-ministro Shinzo Abe tem que decidir ainda neste ano se avançará com o plano de aumentar o imposto sobre vendas de 5 por cento para 8 por cento a partir de abril de 2014, e depois para 10 por cento em outubro de 2015.

A expectativa é de que o consumo privado cresça 0,5 por cento no ano fiscal de 2014/2015, menos do que as previsão de crescimento de 2,1 por cento para o atual ano fiscal, comunicou o escritório do gabinete.

O plano de elevar o imposto sobre vendas irá somar 0,2 ponto percentual ao Produto Interno Bruto (PIB) no ano fiscal de 2013/2014, à medida que os consumidores correrem para comprar os produtos antes do primeiro aumento, de acordo com uma autoridade.

Mas o aumento de imposto irá então subtrair 0,6 ponto percentual do crescimento econômico no ano fiscal de 2014/2015, conforme os consumidores reduzirem as compras, disse a autoridade.

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