Economia

Japão defende contribuições da Toyota nos EUA após tuíte de Trump

O secretário-chefe do gabinete japonês, Yoshihide Suga, descreveu a Toyota como "uma boa cidadã corporativa" nos EUA

Donald Trump: o presidente eleito criticou a Toyota por planejar construir uma fábrica no México (Drew Angerer/Getty Images)

Donald Trump: o presidente eleito criticou a Toyota por planejar construir uma fábrica no México (Drew Angerer/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 09h04.

Última atualização em 6 de janeiro de 2017 às 09h13.

Tóquio - O secretário-chefe do gabinete japonês, Yoshihide Suga, defendeu hoje a contribuição da Toyota para a economia dos EUA após críticas feitas à montadora pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

Suga descreveu a Toyota como "uma boa cidadã corporativa" nos EUA e disse acreditar que Trump tem sólida compreensão da importância do comércio internacional, dada sua experiência como grande empresário.

Suga, no entanto, evitou comentar diretamente como o Japão poderá responder às futuras políticas comerciais de Trump.

Em tuíte publicado ontem, Trump criticou a Toyota por planejar construir uma fábrica no México e ameaçou cobrar um imposto sobre carros da montadora japonesa importados daquele país. Suga preferiu não comentar sobre a mensagem de Trump.

Foi a primeira vez que Trump criticou uma montadora estrangeira, uma vez que o presidente eleito vinha focando empresas americanas anteriormente.

A Toyota vem fazendo investimentos pesados em ambos os lados da fronteira entre os EUA e o México, num esforço que já dura décadas de produzir carros perto de onde eles são vendidos.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEmpresasEstados Unidos (EUA)JapãoToyota

Mais de Economia

Comissão do Senado aprova projeto que amplia isenção de IR para quem ganha até dois salários

Após tarifaço, déficit comercial dos EUA cai em junho com a queda das importações

Em meio ao tarifaço dos EUA, Haddad diz que governo dará atenção especial a setores vulneráveis

Crediário ganha o mundo: parcelamento sem juros vira aposta bilionária de fintechs e bancos