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Japão, China e Reino Unido aumentam participação em títulos do tesouro dos EUA em 2025

Maior participação de Japão, China e Reino Unido reflete tendências de investimentos em títulos do Tesouro dos EUA

China2Brazil
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Agência

Publicado em 20 de março de 2025 às 15h09.

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O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos divulgou, em 19 de março, dados que mostram um aumento na participação dos três maiores credores estrangeiros do país, Japão, China e Reino Unido, em títulos do Tesouro americano em janeiro de 2025.

O Relatório de Fluxos de Capital Internacional (TIC) indica que o Japão ampliou sua participação em US$19,5 bilhões, totalizando US$1,0793 trilhão e mantendo-se como os maiores detentores estrangeiros da dívida dos EUA.

China e suas variações de participação

A China aumentou sua participação em US$1,8 bilhão, alcançando US$760,8 bilhões, após uma redução registrada em dezembro de 2024. Desde abril de 2022, a participação chinesa segue abaixo de US$1 trilhão, refletindo uma tendência de redução. Em 2024, o país iniciou o ano com uma venda de US$18,6 bilhões em janeiro, seguida por cortes de US$22,7 bilhões em fevereiro e US$7,6 bilhões em março. Em abril, retomou compras com US$3,3 bilhões, mas voltou a vender US$2,4 bilhões em maio. Em junho, elevou sua participação em US$11,9 bilhões, antes de sucessivas reduções entre julho e outubro. Em novembro, adquiriu US$8,5 bilhões, mas fechou o ano com uma venda de US$9,6 bilhões em dezembro.

Reino Unido e o crescimento constante

O Reino Unido, terceiro maior credor estrangeiro dos EUA, ampliou sua participação em US$17,5 bilhões, atingindo US$740,2 bilhões.

O relatório aponta que, em janeiro de 2025, as saídas líquidas estrangeiras de títulos do Tesouro americano, incluindo ativos de longo e curto prazo e fluxos bancários, somaram US$48,8 bilhões. Os fundos privados estrangeiros retiraram US$74,8 bilhões, enquanto os fundos oficiais registraram entrada líquida de US$26 bilhões.

O volume líquido de compras estrangeiras de títulos de longo prazo dos EUA em janeiro foi de US$200 milhões, uma queda significativa em relação a dezembro de 2024, quando atingiu US$79,6 bilhões. Investidores privados adquiriram US$59,2 bilhões em títulos no mês, enquanto as instituições oficiais estrangeiras venderam US$59 bilhões. Ao considerar aquisições de ações americanas por meio de swaps, os estrangeiros venderam um total líquido de US$45,2 bilhões em janeiro, contrastando com a compra líquida de US$72 bilhões registrada em dezembro.

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