Economia

Japão aprova orçamento recorde de US$ 936 bilhões

Parlamento japonês aprovou um orçamento inicial recorde, equivalente a 936 bilhões de dólares, para o ano fiscal de 2014

Primeiro-ministro japonês Shinzo Abe: orçamento inicial para o período de abril de 2014 a março de 2015 alcança 95,88 trilhões de ienes (Toshifumi Kitamura/AFP)

Primeiro-ministro japonês Shinzo Abe: orçamento inicial para o período de abril de 2014 a março de 2015 alcança 95,88 trilhões de ienes (Toshifumi Kitamura/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 09h29.

Tóquio - O Parlamento japonês aprovou nesta quinta-feira um orçamento inicial recorde, equivalente a 936 bilhões de dólares, para o ano fiscal de 2014, no qual aposta no aumento da arrecadação de impostos para reduzir o déficit e responder à progressão dos gastos da área da saúde.

O orçamento inicial para o período de abril de 2014 a março de 2015 alcança 95,88 trilhões de ienes (936 bilhões de dólares), um valor total em alta de 3,5%, que já havia sido aprovado pelos deputados e que os senadores confirmaram nesta quinta-feira.

O Partido Liberal Democrata (PLD), do primeiro-ministro Shinzo Abe, tem maioria no Parlamento.

O gasto público previsto alcança 72,61 trilhões de ienes, sendo 30,52 trilhões para a previdência social, um aumento de 4,8% na comparação com o ano anterior.

A carga da dívida progride 4,6%, a 23,27 trilhões de ienes. O Japão financia a cada ano grande parte do orçamento com a venda de novos títulos.

A respeito da arrecadação, o Estado pretende emitir 41,25 trilhões de ienes em títulos (43% do orçamento, contra 46,3% em 2013). A redução é baseada na previsão de arrecadação com impostos, que aumenta 16% em comparação ao ano anterior, a 50 trilhões de ienes.

Este é o maior valor de arrecadação dos últimos sete anos. O aumento de três pontos, até 8%, da taxa sobre o consumo (equivalente ao IVA) a partir de 1º de abril e o maior faturamento das empresas contribuirão para os planos do Estado.

"É um orçamento que pretende revitalizar a economia e melhorar a saúde financeira", destacou o governo.

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