Itália: com a redução do crescimento econômico, é esperado um maior déficit para o próximo ano de 1,2% (Getty Images/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 8 de agosto de 2018 às 09h31.
Roma - O ministro da Economia da Itália, Giovanni Tria, disse nesta quarta-feira que o crescimento econômico do país deve diminuir até o próximo ano, mas que o governo se manterá fiel aos seus compromissos fiscais.
As estimativas do novo governo apontam para o país crescerá 1,2% neste ano e entre 1% e 1,1% no ano que vem, disse Tria, segundo o jornal italiano Il Sole 24 Ore, abaixo da previsão mais recente do governo de 1,5% neste ano e 1,4% em 2019.
Isso se traduziria em um déficit maior para o próximo ano de 1,2%, em comparação com a estimativa anterior de 0,8%.
Além disso, também diminuiria o ritmo em que a Itália planejava reduzir sua enorme dívida. O governo anterior, liderado por Paolo Gentiloni, previu uma redução da dívida pública para 122% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, de 131,8% em 2017.
"O que conta é o caminho para baixo [para a dívida], que não está em discussão", disse ele ao jornal Il Sole 24 Ore, acrescentando que o governo inteiro concorda em respeitar as restrições financeiras impostas pela União Europeia.