Economia

Itália deve adotar medidas apropriadas no orçamento, diz ministro alemão

A UE rejeitou o orçamento do governo italiano, após avaliar que ele aumenta gastos com benefícios, levando a um déficit orçamentário maior

UE-Itália: "Ninguém está exigindo um programa de austeridade, todos pedem uma abordagem prudente das possibilidades", afirmou a autoridade alemã (Elisabetta A. Villa/Getty Images)

UE-Itália: "Ninguém está exigindo um programa de austeridade, todos pedem uma abordagem prudente das possibilidades", afirmou a autoridade alemã (Elisabetta A. Villa/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de novembro de 2018 às 15h21.

Berlim - A Itália deveria adotar ações apropriadas para lidar com seu alto endividamento, afirmou o ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz. Segundo ele, aqueles com alto endividamento, como a Itália, deve agir com mais cuidado que outros.

"Ninguém está exigindo um programa de austeridade, todos pedem uma abordagem prudente das possibilidades", afirmou a autoridade alemã. "Isso é o que está sendo discutido entre a Comissão Europeia e o governo italiano e isso terá de ser tratado."

O ministro afirmou esperar um bom resultado no diálogo. A Comissão Europeia rejeitou o recente orçamento do governo italiano, após avaliar que ele aumenta gastos com benefícios de seguro-saúde e pensões, levando a um déficit orçamentário potencialmente bem maior, contrariando as regras de equilíbrio nas contas públicas da UE.

Acompanhe tudo sobre:ItáliaUnião Europeia

Mais de Economia

Para vencedor do Nobel de Economia, China deve vencer guerra comercial contra os EUA

Boletim Focus: mercado reduz projeção do IPCA de 4,80% para 4,72% em 2025

Prêmio Nobel de Economia 2025 vai para trio que explicou como a inovação impulsiona o progresso

Sem MP, mudança da meta fiscal de 2026 se mostra inevitável, dizem economistas