Economia

Itaipu fecha janeiro com novo recorde de produção mensal

Produção total de janeiro ficou em cerca de 9,5 milhões de megawatts-hora

Itaipu Binacional salientou que o recorde histórico foi estabelecido pel excesso de chuvas (./Divulgação)

Itaipu Binacional salientou que o recorde histórico foi estabelecido pel excesso de chuvas (./Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 14h41.

São Paulo - A usina de Itaipu fechou o mês de janeiro com a melhor produção mensal de sua história, superando dezembro de 2017, que estava com o título de melhor mês desde que a usina começou a gerar energia, em maio de 1984.

A produção total de janeiro ficou em cerca de 9,5 milhões de megawatts-hora (MWh), 2,9% superior à de dezembro.

Itaipu Binacional salientou que o recorde histórico foi estabelecido por causa, mas também apesar, do excesso de chuvas.

Isso porque se por um lado as elevadas afluências de água permitem uma maior produção de energia na hidrelétrica, por outro, um volume elevado de água a montante e a jusante da usina reduzem a queda d'água e podem diminuir a geração, aumentando as dificuldades técnicas da operação.

Outro desafio enfrentado pela usina foi a necessidade de desligamento de unidades geradoras para manutenção corretiva e preventiva, enquanto a indisponibilidades no sistema de transmissão de Furnas para a manutenção preventiva também representou um desafio operacional para Itaipu.

"Todas essas situações poderiam ter prejudicado a produção de Itaipu", declarou o diretor técnico executivo da usina, Mauro Corbellini.

Segundo ele, a geração recorde foi possível graças ao mecanismo adotado pela área técnica, chamado de reprogramação positiva.

"De forma simples, esse mecanismo significa deixar a usina atenta e preparada para se adequar a cada situação e fazer as entregas de energia, em tempo real, assim que surgem as janelas de oportunidade", disse.

Maior usina em produção de energia, Itaipu cravou 103,1 milhões de MWh em 2016. No ano passado, a usina respondeu por 15% do consumo de eletricidade do mercado brasileiro e 86% do Paraguai.

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