Economia

Iraque vai cumprir acordo de redução de petróleo, diz Opep

Objetivo do acordo é impulsionar o preço do óleo, disse o Secretário Geral da Opep, Mohammed Barkindo, neste domingo

Bandeira da Opep: porta-voz da organização de países produtores de petróleo acredita que o mercado já está se estabilizando (Joe Klamar/AFP)

Bandeira da Opep: porta-voz da organização de países produtores de petróleo acredita que o mercado já está se estabilizando (Joe Klamar/AFP)

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Reuters

Publicado em 2 de abril de 2017 às 13h42.

Última atualização em 2 de abril de 2017 às 13h42.

BAGDÁ (Reuters) - O Iraque assegurou à Opep que cumprirá totalmente o acordo para reduzir o fornecimento de petróleo, com o objetivo de impulsionar o preço, disse o Secretário Geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Mohammed Barkindo, neste domingo em Bagdá.

O país está cumprindo com 98 por cento do acordo, disse a repórteres o ministro do Petróleo do país, Jabar al-Luaibi, após falar em uma conferência na capital iraquiana, da qual Barkindo também participou.

O nível de respeito ao acordo firmado por produtores membros e não-membros da Opep no final do ano passado para reduzir a oferta é "encorajador", disse Barkindo no fórum.

O comprometimento geral com os cortes de oferta feitos pelos produtores de petróleo foi de 86 por cento em janeiro e 94 por cento em fevereiro, acrescentou.

O mercado já está se estabilizando, disse Barkindo, acrescentando que os estoques de petróleo estão caindo.

Luaibi disse que estava satisfeito com o acordo existente, mas não quis dizer se o Iraque apoiaria uma extensão, deixando o tópico para a reunião ministerial da Opep planejada para maio.

O atual acordo, disse ele, "contém muitos elementos positivos e atingiu muitas metas; o trabalho está em andamento para atingir a redução de 1,8" milhão de barris por dia (bpd) definida pela Opep e 11 outros países, incluindo a Rússia, para sua produção combinada no primeiro semestre de 2017.

O acordo elevou o preço do petróleo para cerca de 50 dólares por barril. Mas o aumento de preços também encorajou os produtores de petróleo não-convencional dos Estados Unidos, que não participam do acordo, a aumentar a produção.

(Por Ahmed Rasheed)

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