Economia

Irã e Iraque mostram otimismo por acordo antes de reunião da Opep

Os ministros da Opep se encontram hoje em Viena com o objetivo de fechar um acordo que limite seu nível de produção

Petróleo: o Iraque e o Irã não concordam com uma redução ou congelamento por igual entre os 14 membros (Spencer Platt/AFP)

Petróleo: o Iraque e o Irã não concordam com uma redução ou congelamento por igual entre os 14 membros (Spencer Platt/AFP)

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EFE

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 08h51.

Viena - Irã e Iraque se mostraram otimistas sobre as perspectivas de um acordo para limitar a produção e estabilizar os preços do petróleo, pouco antes do início da reunião formal de ministros de Petróleo da Opep nesta quarta-feira em Viena.

"Estamos perto (de um acordo)", afirmou o ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zangeneh, em entrevista à imprensa, quando chegava à sede da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

"Não haverá um congelamento (do nível de produção), mas outro tipo de acordo", antecipou Zangeneh após uma reunião informal de vários ministros do grupo petroleiro em um hotel no centro de Viena.

Já o ministro do Petróleo do Iraque, Ali Hussein Al-Luiebi, se mostrou esperançoso sobre as perspectivas de um acordo.

"Há muita esperança (sobre um acordo)", declarou o ministro iraquiano sem dar mais detalhes.

O Iraque não está de acordo, assim como o Irã, com uma redução ou congelamento por igual entre os 14 membros da Opep, como propõe a Arábia Saudita.

Os ministros da Opep se encontram hoje em Viena com o objetivo de fechar um acordo que limite seu nível de produção para conter a queda dos preços, que seguem abaixo de US$ 50 por barril.

Para isso pretendiam concordar com alguns países não membros do grupo, como a Rússia, um congelamento ou redução do bombeamento, o que não conseguiram até agora.

As posições estão enfrentadas devido ao desacordo entre Irã e seu rival regional, a Arábia Saudita.

Os iranianos argumentam que, até que não tenham alcançado seu nível habitual de produção, prévio às sanções internacionais por seu programa nuclear, que foram suspensas este ano, não participarão de nenhum congelamento do nível de produção.

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