Economia

iPhone ajuda a impulsionar economia de Taiwan

Lançamento do iPhone 6 foi um dos responsáveis por um 2014 brilhante na economia taiwanesa, e a tendência positiva de exportações continua


	Queima de fogos no edifício mais alto de Taiwan
 (Reuters/Pichi Chuang)

Queima de fogos no edifício mais alto de Taiwan (Reuters/Pichi Chuang)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 1 de maio de 2015 às 07h08.

São Paulo - A economia de Taiwan cresceu 3,46% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior.

É praticamente a mesma mediana esperada pelos analistas da Bloomberg (3,5%) e mais do que os 3,35% do período imediatamente anterior.

O crescimento previsto para este ano (3,55%) é levemente maior do que no ano passado (3,51%) e o desemprego está na maior baixa em quase 14 anos. 

A principal força por trás da maré positiva são as exportações, impulsionadas pelo setor de tecnologia da ilha, um dos responsáveis pela fabricação de produtos da Apple.

O lançamento (e sucesso) do iPhone 6 foi uma das razões que fizeram de 2014 um ano brilhante para a economia taiwanesa, e essa tendência continua.

Mas há motivos para preocupação, já que o investimento doméstico e o gasto do governo estão fracos. Mesmo o setor de tecnologia pode não estar tão garantido assim, já que não há previsto para breve nenhum lançamento do porte do iPhone.

No início de abril, o maior fabricante de chips por contrato do mundo, o TSMC, cortou em US$ 1 bilhão seu plano de gastos e previu um crescimento mais devagar de sua receita.

Além disso, foram decepcionantes os últimos números de crescimento da economia americana, uma das grandes compradoras dos produtos taiwaneses. 

Acompanhe tudo sobre:AppleÁsiaCelularesComércioComércio exteriorEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaExportaçõesiPhoneiPhone 6SmartphonesTaiwanTecnologia da informação

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE