Economia

IPC-S tem alta de 0,70% na 1ª prévia de fevereiro, diz FGV

as oito classes de despesas analisadas pela Fundação Getulio Vargas, quatro apresentaram acréscimo nas taxas

IPC-S: indicador medido pela Fundação Getulio Vargas registrou aceleração em relação à janeiro (Alexandre Battibugli/Exame)

IPC-S: indicador medido pela Fundação Getulio Vargas registrou aceleração em relação à janeiro (Alexandre Battibugli/Exame)

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Reuters

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 08h23.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2018 às 09h18.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou ligeiramente de 0,69% na última quadrissemana de janeiro para 0,70% na primeira leitura de fevereiro, informou nesta quinta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo nas taxas. O principal destaque, segundo a FGV, foi o grupo Transportes (1,12% para 1,40%), seguido por Habitação (-0,47% para -0,34%), Despesas Diversas (0,14% para 0,20%) e Vestuário (0,34% para 0,39%).

Em contrapartida, outros quatro grupos registraram decréscimo no período: Educação, Leitura e Recreação (2,75% para 2,12%), Alimentação (1,23% para 1,15%), Comunicação (0,13% para 0,10%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,45%).

O leve avanço do IPC-S entre a última quadrissemana de janeiro e a primeira medição de fevereiro teve como principal contribuição a aceleração do grupo Transportes (1,12% para 1,40%). Dentro do grupo, a maior influência foi do item tarifa de ônibus urbano (2,08% para 2,41%), que sofre os efeitos dos reajustes das passagens em algumas capitais.

Além disso, a deflação menor em tarifa de eletricidade residencial (-4,25% para -3,31%) contribuiu para a queda menos intensa em Habitação, enquanto o encarecimento de serviço religioso e funerário (0,18% para 0,71%) pressionou Despesas Diversas, e o item roupas (-0,01% para 0,18%) provocou o aumento de Vestuário.

Nos grupos que apresentaram alívio no período, o maior destaque foi o subgrupo cursos formais (5,84% para 4,16%), em Educação, Leitura e Recreação, devido à dissipação dos reajustes escolares aplicados em janeiro. Além disso, o item carnes bovinas (1,12% para 0,68%) contribuiu para a nova desaceleração em Alimentação, pacotes de telefonia fixa e internet (0,36% para 0,22%) influenciaram o arrefecimento de Comunicação e o segmento de salão de beleza (0,59% para 0,39%) ajudou a reduzir a taxa de Saúde e Cuidados Pessoais.

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