Economia

IPC-S tem alta de 0,63% na 3ª quadrissemana de janeiro, diz FGV

Maior contribuição partiu do grupo Habitação, com alta de 0,18 por cento sobre 0,01 por cento no período

IPC-S: puxado pelo grupo habitação, indicador registrou leve aceleração em relação à semana anterior (Paulo Fridman/Bloomberg/Bloomberg)

IPC-S: puxado pelo grupo habitação, indicador registrou leve aceleração em relação à semana anterior (Paulo Fridman/Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 08h38.

Última atualização em 23 de janeiro de 2017 às 10h14.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,63% na terceira quadrissemana de janeiro, informou na manhã desta segunda-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,01 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,62%.

Das oito classes de despesas analisadas pela FGV, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação nesta apuração: Habitação (0,01% para 0,18%), Educação, Leitura e Recreação (1,95% para 2,53%) e Comunicação (0,36% para 0,40%).

Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação na terceira quadrissemana de janeiro os grupos Alimentação (0,77% para 0,64%), Transportes (1,06% para 0,88%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 0,46%), Vestuário (-0,41% para -0,49%) e Despesas Diversas (0,92% para 0,66%).

O grupo Habitação foi o que mais contribuiu para o resultado do IPC-S. Nessa classe de despesas, a FGV destacou o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja a taxa passou de -2,55% para -1,32%.

Entre as outras classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens cursos formais (3,75% para 5,78%), no grupo Educação, Leitura e Recreação, e ainda tarifa de telefone móvel (0,54% para 0,86%), no grupo Comunicação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram curso de ensino superior (3,53% para 5,14%), tarifa de ônibus urbano (1,52% para 1,81%), curso de ensino fundamental (4,35% para 6,96%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 1,01%) e gasolina (apesar da desaceleração de 2,55% para 1,35%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram tarifa de eletricidade residencial (mesmo com a deflação menor, de -2,55% para -1,32%), passagem aérea (-6,99% para -14,05%), feijão carioca (-12,27% para -13,01%), tarifa de táxi (0,41% para -3,45%) e batata-inglesa (a despeito de a taxa ter aumentado de -9,34% para

-5,67%).

 

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoIPCPreços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo