Economia

IPC-S tem alta de 0,3% com pressão da conta de luz

Após um recuo de 2,6% na última pesquisa, as contas de luz tiveram alta de 1,52%

Conta de luz: quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram avanços, com destaque para habitação (Stock.xchng/Reprodução)

Conta de luz: quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram avanços, com destaque para habitação (Stock.xchng/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de maio de 2017 às 10h02.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve ligeira elevação de 0,30%, na segunda prévia de maio, resultado 0,04 ponto percentual superior ao apurado na primeira prévia do mês (0,26%).

A pesquisa, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), refere-se às oscilações de preços verificadas no período de 16 de abril e 15 de maio e comparados aos 30 dias imediatamente anteriores, nas seguintes capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

Quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram avanços, com destaque para habitação (de -0,15% para para 0,44%) sob a influência, principalmente, da tarifa de eletricidade residencial.

Após um recuo de 2,6% na última pesquisa, as contas de luz tiveram alta de 1,52%. Houve elevação também em ritmo acima da apuração passada em vestuário (de -0,05% para 0,55%), despesas diversas (de 0,13% para 0,21%) e comunicação (de 1,14% para 1,22%).

Já no grupo alimentação, os reajustes perderam força. Na média, os preços subiram 0,16%, taxa bem abaixo do aumento registrado no último levantamento, quando a variação atingiu 0,56%.

Em saúde e cuidados pessoais, foi registrado um aumento de 1,08%, inferior ao 1,2% da medição anterior. Nos demais grupos, ocorreram quedas: transportes (de -0,05% para -0,17%) e educação, leitura e recreação (de -0,48% para -0,53%).

Os itens com as maiores pressões inflacionárias foram: tarifa de eletricidade residencial (1,52%); batata-inglesa (21,79%); plano e seguro de saúde (0,99%); pacotes de telefonia fixa e internet (2,53%) e vasodilatador para pressão arterial (2,65%).

E no sentido oposto, os itens com as maiores retrações foram: passagem aérea (-16,67%); gasolina (-1,03%); laranja-pera (-8,86%); etanol (-2,08%) e perfume (-1,16).

Acompanhe tudo sobre:ContasFGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoIPCPreços

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE