Economia

IPC-S sobe 0,49% na 1ª quadrissemana de abril, diz FGV

Indicador registrou uma aceleração em relação à alta de 0,47 por cento observada em março

Supermercados: IPC-S subiu 0,49 por cento na primeira quadrissemana de abril (Mario Tama/Getty Images)

Supermercados: IPC-S subiu 0,49 por cento na primeira quadrissemana de abril (Mario Tama/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de abril de 2017 às 08h39.

Última atualização em 10 de abril de 2017 às 09h17.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou levemente o ritmo de alta para 0,49% na primeira quadrissemana de abril ante 0,47% na última leitura de março. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira, 10, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Das oito classes de despesas pesquisadas, quatro registraram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,71% para 1 03%), Educação, Leitura e Recreação (-0,11% para 0,10%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,71% para 0,79%) e Comunicação (-0,95% para -0,65%).

Em contrapartida, os seguintes grupos tiveram um decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (1,10% para 0,78%), Transportes (-0,30% para -0,39%), Vestuário (0,11% para -0,20%) e Despesas Diversas (0,90% para 0,77%).

Grupos

O principal destaque da leve aceleração do Índice do IPC-S de entre a quarta quadrissemana de março e a primeira leitura de abril veio do grupo Alimentação, informou a FGV. A classe de despesa saiu de inflação de 0,71% para uma alta de 1,03%, tendo como principal contribuição o item hortaliças e legumes (5,45% para 11,44%).

Dentre as outras classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens: passagem aérea (-6,58% para 5,24%), em Educação, Leitura e Recreação; medicamentos em geral (0,03% para 0,34%), em Saúde e Cuidados Pessoais; tarifa de telefone residencial (-3,55% para -2,55%), em Comunicação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (mesmo com a desaceleração de 6,15% para 3,69%), tomate (21,79% para 41,00%), refeições em bares e restaurantes (apesar da leve queda na taxa de 0,62% para 0,61%), plano e seguro de saúde (a despeito de a variação ter caído de 1,00% para 0,99%) e condomínio residencial (apesar da desaceleração de 1,78% para 1,38%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram gasolina (-1,93% para -2,21%), etanol (-3,92% para -4,48%), tarifa de telefone residencial (apesar da menor deflação, como citado acima), maçã (-8,43% para -10,03%), bombons e chocolates (-6,06% para -7,81%).

Acompanhe tudo sobre:FGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoIPCPreços

Mais de Economia

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética