Economia

IPC-S desacelera para 0,55% na segunda quadrissemana de maio

Índice de Preços ao Consumidor Semanal teve alta depois de avançar 0,57% na primeira prévia do mês

Informação é da Fundação Getulio Vargas (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Informação é da Fundação Getulio Vargas (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 08h44.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,55 por cento na segunda quadrissemana de maio, depois de avançar 0,57 por cento na primeira prévia do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

O indicador havia encerrado abril com elevação de 0,52 por cento.

Cinco dos oito grupos que compõem o índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (0,37 para 0,15 por cento), Comunicação (0,01 para -0,21 por cento), Saúde e Cuidados Pessoais (1,08 para 1,04 por cento), Despesas Diversas (4,24 para 4,12 por cento) e Transportes (0,24 para 0,21 por cento).

Nestas classes de despesa, destacaram-se os comportamentos de hotel (1,43 para 0,85 por cento), tarifa de telefone residencial (-0,03 para -0,48 por cento), medicamentos em geral (2,45 para 2,29 por cento), cigarros (11,01 para 10,42 por cento) e gasolina (0,16 para 0,00 por cento).

Por sua vez, registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Habitação (0,41 para 0,47 por cento) e Vestuário (0,43 para 0,53 por cento). O grupo Alimentação repetiu a taxa da última divulgação, de 0,53 por cento.

Na semana passada, indicadores de inflação vinham dando sinais de aceleração. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,64 por cento em abril, após alta de 0,21 por cento em março. A meta do governo é de 4,5 por cento pelo IPCA.

Já o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), apurado pela FGV, mostrou aceleração para uma alta de 0,89 por cento na primeira prévia de maio, ante elevação de 0,50 por cento no mesmo período de abril.

A equipe econômica, entretanto, vem rejeitando que a aceleração dos preços possa prejudicar o cumprimento da meta de inflação neste ano, de 4,5 por cento, adotando a postura de que a alta do IPCA é sazonal.

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