Economia

IPC-S desacelera para 0,11% em junho, diz FGV

O principal destaque do índice ficou com Despesas Diversas, que passou de alta de 1,48% para 0,48%

Informação é da Fundação Getulio Vargas (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Informação é da Fundação Getulio Vargas (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2012 às 08h34.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,11 por cento na quarta quadrissemana de junho, que corresponde ao fechamento do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira.

Em maio, o indicador havia fechado com ganho de 0,52 por cento. Na terceira quadrissemana de junho, o IPC-S apresentou elevação de 0,16 por cento. Com o fechamento do mês, o indicador acumula alta de 2,83 por cento no ano e de 5,37 por cento nos últimos 12 meses, de acordo com a FGV.

Indicadores recentes de inflação vêm mostrando arrefecimento dos preços, o que dá sustentação à política do Banco Central de redução da taxa básica de juros do país, atualmente na mínima histórica de 8,50 por cento, com o objetivo de impulsionar a economia.

Na semana passada, por exemplo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou para uma alta de 0,66 por cento em junho, ante elevação de 1,02 por cento em maio.

Na última quadrissemana do mês, cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S desaceleraram a alta de preços em relação à terceira quadrissemana.

O principal destaque ficou com Despesas Diversas, que passou de alta de 1,48 para 0,48 por cento. Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento do item cigarros, cuja taxa de variação passou de 3,15 para 0,51 por cento.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Vestuário (0,22 para 0,06 por cento), Saúde e Cuidados Pessoais (0,53 para 0,38 por cento), Habitação (0,13 para 0,06 por cento) e Educação, Leitura e Recreação (-0,06 para -0,10 por cento).

Por sua vez, registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Transportes (-0,81 para -0,73 por cento), Alimentação (0,67 para 0,74 por cento) e Comunicação (-0,02 para 0,00 por cento).

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