Economia

IPC-S acelera e tem maior taxa desde maio de 2011

Índice de preços avançou 0,93% até o dia 7 de janeiro

Informação foi divulgada pela Fundação Getúlio Vargas  (FGV)

Informação foi divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 13h03.

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou na primeira quadrissemana do ano. É o que informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao anunciar avanço de 0,93% para o indicador de até 7 de janeiro, acima do IPC-S imediatamente anterior, de até 31 de dezembro (0,79%). Esta foi a maior taxa para o indicador desde a terceira semana de maio de 2011 (0,96%).

Quatro das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a quarta quadrissemana de dezembro e a primeira quadrissemana de janeiro.

Rio, 9 - Acelerações nos preços de Educação, Leitura e Recreação (de 0,42% para 1,38%) e Alimentação (de 1,65% para 1,92%) foram determinantes para a taxa maior do IPC-S, que saltou de 0,79% para 0,93% entre a quarta quadrissemana de dezembro do ano passado e a primeira quadrissemana de janeiro.

Nestas classes de despesa, houve taxas de inflação mais intensas nos preços de cursos formais (de 0,00% para 2,07%) e de hortaliças e legumes (de 0,58% para 4,48%), respectivamente.

Outros dois grupos apresentaram inflação mais forte, no período. É o caso de Transportes (de 0,59% para 0,61%) e Despesas Diversas (de 0,11% para 0,14%).

Mas nem todas as classes de despesa mostraram aceleração de preços. Houve taxas de inflação mais fracas nos preços de Vestuário (de 1,03% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,68% para 0,65%) e Habitação (de 0,27% para 0,25%).

Entre os produtos analisados, as mais expressivas elevações de preços na primeira quadrissemana de janeiro foram encontradas em mamão da Amazônia - papaya (11,98%); alcatra (6,37%); e tomate (8,89%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em limão (-21,09%); passagem aérea (-7,90%); e leite tipo longa vida (-0,74%).

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