Economia

IPC acelera em novembro com passagens aéreas e tarifas

O índice subiu 0,53%


	Ônibus: a maior pressão veio do item tarifa de ônibus, que ficou 0,36% mais cara
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Ônibus: a maior pressão veio do item tarifa de ônibus, que ficou 0,36% mais cara (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 09h00.

Rio - A inflação no varejo acelerou em novembro no âmbito do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), informou nesta quinta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,53%, após avanço de 0,46% em outubro. Tarifas de ônibus, eletricidade residencial e passagens aéreas deixaram os preços mais salgados para as famílias brasileiras.

Ao todo, quatro das oito classes de despesa que compõem o índice ganharam força na passagem do mês. Mas a principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,18% para 0,52%).

Segundo a FGV, a maior pressão veio do item tarifa de ônibus, que ficou 0,36% mais cara, após queda de 0,36% no mês passado.

As passagens aéreas, por sua vez, subiram 10,81% em novembro, após queda de 7,98% em outubro. Com isso, o grupo Educação, Leitura e Recreação acelerou a 0,75%, contra 0,06% em igual base de comparação.

Outro destaque veio das tarifas de eletricidade residencial, que avançaram 2,23% neste mês. Em outubro, a alta havia sido de 0,67%. Diante desse resultado, o grupo Habitação ganhou força e registrou aumento de 0,62%, após alta de 0,47% no mês passado.

O último grupo a acelerar foi o de Despesas Diversas (0,16% para 0,29%), diante do desempenho de alimentos para animais domésticos (0,08% para 1,31%).

No sentido contrário, desaceleraram os grupos Alimentação (0,63% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,45%), Vestuário (0,75% para 0,44%) e Comunicação (0,69% para 0,20%).

As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens laticínios (0,42% para -1,86%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para 0,17%), roupas (0,69% para 0,28%) e tarifa de telefone móvel (1,21% para 0,38%), respectivamente.

Construção

Na construção, a principal pressão veio do custo da mão-de-obra, que avançou 0,22% em novembro, após estabilidade (0,00%) em outubro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços também avançou a 0,43%, contra 0,40% na mesma base. Com esses resultados, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou de 0,20% no mês passado para aumento de 0,30% este mês.

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