Economia

IOF: líderes do Republicanos e União Brasil dizem querer derrubar decreto de Lula

Presidente do Republicanos afirma que irá trabalhar a favor de revogação de ato

Deputado Pedro Lucas Fernandes: líder do União Brasil na Câmara decidiu apoiar os projetos de decreto legislativos (PDLs) que pedem o cancelamento do aumento de IOF (Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

Deputado Pedro Lucas Fernandes: líder do União Brasil na Câmara decidiu apoiar os projetos de decreto legislativos (PDLs) que pedem o cancelamento do aumento de IOF (Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

Agência o Globo
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Publicado em 27 de maio de 2025 às 19h36.

Última atualização em 27 de maio de 2025 às 19h44.

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A bancada do União Brasil decidiu apoiar os projetos de decretos legislativos (PDLs) que pedem o cancelamento do aumento de IOF. De acordo com o líder do partido, a decisão dos deputados em reunião foi praticamente unânime.

— O União levou para a reunião de bancada, e a maioria dos deputados sinalizou positivamente para os PDLs — disse Pedro Lucas (União-MA)

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), também diz que vai defender os projetos, e trabalhar para que eles sejam pautados.

— Vou defender [que pautem]. Se existem ajustes a serem feitos na economia, o aumento de impostos não é um deles — disse.

A Câmara dos Deputados já acumula pelo menos 19 projetos que pedem o cancelamento do aumento do IOF. No Senado, foi protocolado um projeto, do senador Rogério Marinho (PL-RN). A elevação da taxa foi anunciada pelo Ministério da Fazenda na última quinta-feira e gerou forte reação do mercado e de parlamentares.

Deputados e senadores de oposição, e também de centro, fazem uma ofensiva para o governo derrubar o decreto, antes mesmo dele ser colocado em votação.

Segundo as medidas anunciadas pelo governo na última quinta-feira, o IOF para operações de cartão de crédito, débito e pré-pago no exterior subiu de 3,38% para 3,50%. O IOF para aquisição de moeda em espécie passou de 1,10% para 3,50%.

As propostas que pedem a sustação das novas cobranças foram protocoladas entre sexta-feira e hoje. Assinam os pedidos os deputados de partidos que ocupam ministérios no governo, mas são de oposição, como: PP, União, MDB.

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