Brasília - Os benefícios de uma Copa do Mundo para o setor de turismo no Brasil podem ir muito além dos ganhos obtidos durante o evento, caso o Brasil aproveite a oportunidade e se torne um dos principais polos turísticos do mundo.
Para que essa expectativa e os investimentos feitos se justifiquem é fundamental que, ao deixar o país, os visitantes levem consigo uma imagem positiva da viagem.
Na opinião de representantes dos setores hoteleiro, de alimentação e de agências de viagens consultados pela Agência Brasil, essa é a melhor propaganda para novos turistas.
Além disso, boas lembranças estimulam o retorno daqueles que vierem ao Brasil para participar do maior evento do futebol mundial.
Segundo o Ministério do Turismo, 3,7 milhões de turistas brasileiros e estrangeiros se deslocarão pelo país no período da Copa.
Desse total, 600 mil devem vir do exterior.
A estimativa é que esses turistas gastem cerca de R$ 6,7 bilhões durante o período no país.
Para dar conta da demanda, hotéis e restaurantes tiveram de fazer investimentos, tanto nas estruturas como na contratação e capacitação de profissionais.
Só os hotéis associados ao Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) – entidade que representa redes hoteleiras, nacionais e internacionais presentes em 130 cidades brasileiras – investiram mais de R$ 7 bilhões no setor, o que resultará na contratação direta e indireta de 600 mil empregados até 2016.
Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio diz que os setores representados pela entidade estão preparados para a demanda da Copa e que, entre junho e julho, período de realização da Copa, vão contratar cerca de 37 mil profissionais – 29.930 para empreendimentos de alimentação fora do lar e 7 mil no setor de hospedagem.
De acordo com a FBHA, o percentual de ocupação de estrangeiros nos hotéis varia entre 35% e 60% do total no período de jogos.
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1. Turismo na Copa
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1/12 (Buda Mendes/Getty Images)
São Paulo – Os
turistas que pretendem viajar para as cidades-sede da
Copa do Mundo devem se preparar para abrir o bolso. Um levantamento feito pelo site de
viagens TripAdvisor mostrou que a conta no final de um dia em cada local pode ser bem salgada. Para chegar ao gasto médio, a pesquisa considerou os valores de hospedagem, alimentação, bebidas, transporte e ingresso para um jogo da primeira fase, sem contar o dia da abertura dos jogos, que começam no dia 12 de junho. Ao final do levantamento, o TripAdvisor percebeu que os gastos com hospedagem são os que mais pesam na conta final, podendo chegar a 66% do valor total. Os preços dos hotéis correspondem a uma diária em apartamento single, nos dias de jogos, sem incluir taxas ou despesas adicionais. Além disso, só foram computados os estabelecimentos com três ou quatro estrelas. O valor do petisco inclui uma lata de refrigerante e uma porção de batatas fritas, enquanto o do jantar inclui uma entrada, prato principal e uma taça de vinho. Todos esses preços foram calculados com base no preço médio cobrado por bares de porte médio próximos dos estádios e restaurantes cadastrados no TripAdvisor. Já o táxi foi calculado com base em duas corridas de cinco quilômetros cada, na bandeira 2. Depois de todas essas contas, eles revelaram que, se considerar o preço total com hospedagem, o dia mais barato seria na cidade de Cuiabá (1.018,40 reais) e o mais caro seria no Rio de Janeiro (1.520,46 reais). Sem pagar hotel, o valor cai bastante. Um dia em Recife, a cidade mais barata nesse quadro, custaria 500 reais. O lugar mais caro seria São Paulo, que valeria 572,87 reais. Confira a seguir os preços, em reais, de um dia em cada uma das 12 sedes dos jogos.
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2. Belo Horizonte (MG)
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2/12 (Nélio Rodrigues / Veja)
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3. Brasília (DF)
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3/12 (Agência Brasil)
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4. Curitiba (PR)
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4/12 (Divulgação / Secretaria Municipal de Comunicação Social)
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5. Fortaleza (CE)
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5/12 (Ricαrdo/Wikimedia)
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6. Manaus (AM)
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6/12 (REUTERS/Bruno Kelly)
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7. Natal (RN)
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7/12 (Buda Mendes/Getty Images)
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8. Porto Alegre (RS)
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8/12 (Camila Domingues/Palácio Piratini)
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9. Recife (PE)
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9/12 (LUSCO/EXAME)
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10. Rio de Janeiro (RJ)
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10/12 (Creative Commons)
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11. Salvador (BA)
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11/12 (Wikimedia Commons)
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12. Veja, agora, os 10 melhores hostels da Europa, segundo os viajantes
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12/12 (HostelWorld/Divulgação)
Os países que mais demandaram bloqueios (reservas feitas a partir de agências de viagens) foram Estados Unidos, Argentina, Espanha e Inglaterra.
“A rede hoteleira existente hoje, a partir dos incentivos a novas construções, retrofits [modernização de estruturas, mas sem descaracterização da arquitetura] e ampliações, permitirá acomodar todos os turistas e visitantes que recebermos, nacionais e estrangeiros, para variados tipos de oferta de preço, qualidade de acomodações e estrutura de serviços. Os índices de ocupação, em hotéis de três a cinco estrelas, têm variado em todo o Brasil, porém, nos dias de jogos, os meios de hospedagem ficarão lotados”, disse Sampaio à Agência Brasil.
Segundo o vice-presidente Administrativo da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Edmar Bull, é natural que se verifique elevação de preços em qualquer localidade que sedie um evento do porte de uma Copa do Mundo, até pelo impacto que tais eventos causam na relação oferta e demanda durante o período de jogos.
“No caso do Brasil, as tarifas relacionadas ao setor turístico sofreram, inicialmente, aumento correspondente às expectativas geradas pelo megaevento. Contudo, no último mês de abril, quando a organização da Copa devolveu uma série de apartamentos anteriormente bloqueados, observamos uma queda de preço nas diárias hoteleiras”, disse Bull.
O próprio governo, que meses atrás havia manifestado preocupação com a possibilidade de aumentos exagerados nos preços das diárias de hotéis, tem se mostrado mais otimista.
“Há uma indicação da queda dos preços de hospedagem e passagens. A partir do momento que as companhias começaram a desbloquear essas vagas, os preços dos leitos e das passagens começaram a cair,” disse em maio à Agência Brasil o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
“Os investimentos privados no setor de hospedagem têm foco não apenas na Copa do Mundo, mas também no mercado nacional, seja o corporativo ou de lazer. Haverá capacidade de compra para todos os bolsos”, informou Sampaio ao defender preços acessíveis para incentivar o turismo no país.
Para Edmar Bull, “é fundamental que o evento resulte em uma boa imagem do destino Brasil, uma vez que estaremos ocupando o noticiário internacional com extraordinário destaque. Aspectos como mobilidade urbana, segurança e sinalização turística são fatores que merecem especial atenção. Sem dúvida, a visibilidade midiática que a Copa do Mundo proporciona aos destinos turísticos brasileiros constitui, para as agências de viagens, o principal legado do evento”, disse o dirigente da Abav.
De acordo com o FOHB, grandes eventos mundiais como a Copa do Mundo trazem oportunidades momentâneas e futuras para toda a cadeia produtiva do turismo.
“Mas o grande benefício é a visibilidade do Brasil como destino turístico. Este é o maior legado que um país-sede pode receber: ser mundialmente reconhecido, entre outras coisas, por sua variedade cultural, belezas naturais, hospitalidade e gastronomia.
No setor de alimentação, a Copa impactará de maneira diferenciada.
“Onde houver feriados e pontos facultativos, o serviço do almoço de negócios ou comercial sofrerá grande perda. Por outro lado, o chamado casual dinner [refeição de lazer, social ou de entretenimento], dependendo da localização, terá crescimento de clientela. Além disso, muitos bares terão telões, o que propiciará incremento na clientela”, explicou Sampaio.
Segundo ele, os restaurantes não correm risco de ser surpreendidos por uma demanda maior do que a projetada.
“As fábricas de bebidas estão abastecidas e o setor de alimentação fora do lar se preparou [suficientemente] para um possível incremento junto com toda sua cadeia de fornecedores.”
Outro legado está relacionado à capacitação de profissionais nesses setores, o que foi feito em todas as cidades-sede por meio do Pronatec Copa.
“Ele propiciou, em todo o país, inúmeros cursos de formação e aperfeiçoamento, inclusive dentro das empresas. Além disso, o Programa Senac de Gratuidade (PSG) complementou essa grade com qualidade e oferta variada. Vários estabelecimentos de alimentação adotaram, também, formações online e presenciais para seus quadros”, disse Sampaio.
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1. Copa!
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1/8 (Alexandre Loureiro/Getty Images for adidas)
São Paulo – Daqui pouco menos de um mês, um dos eventos mais esperados do mundo irá começar: a
Copa do Mundo no Brasil.
Empreendedores e pequenos empresários podem aproveitar o período do evento para faturar mais. De acordo com o Sebrae, as micro e
pequenas empresas devem faturar 500 milhões de reais com a Copa. Para Mark Paladino, sócio do Instituto Aquila, consultoria em gestão avançada, é um pouco tarde, mas ainda dá tempo de planejar uma ação para o evento. “As empresas podem direcionar sua estratégia para absorver os turistas que estarão na cidade. Criar alguns eventos festivos de celebração, antes ou durante dos jogos”, explica. A recomendação para quem já se preparou e tem muita expectativa para faturar durante o próximo mês é clara: não deixe de monitorar. “Tem que ter uma gestão eficiente, acompanhar os resultados e observar a performance diariamente”, ensina Paladino. Veja seis exemplos de empresas de setores diversos que estão prontas para a Copa do Mundo no Brasil.
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2. Terraço Itália
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2/8 (Divulgação/Terraço Itália)
Um dos principais pontos turísticos do centro de São Paulo, o Terraço Itália atrai pela sua história e pela possibilidade de ver a capital do alto. André Marques, gerente geral do Terraço Itália, conta que o espaço recebe muitos eventos corporativos e que algumas empresas vão aproveitar a Copa para relacionar-se com seus clientes. Assim surgiu a ideia de um camarote para assistir aos jogos da Copa do Mundo no Bar do Terraço Itália. Cada ingresso custa 151 reais e dá direito a alguns petiscos. O local preparou ainda coquetéis inspirados em países do mundial. De acordo com Marques, a preparação para o evento inclui um reforço da equipe nos horários dos jogos e a instalação de telões e uma sonorização adequada. Até agora, o jogo que tem mais reservas é o do dia 23 de junho, entre Holanda e Chile. A expectativa é faturar 25% mais.
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3. Pub Crawl São Paulo
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3/8 (Divulgação/Pub Crawl São Paulo)
Os horários em que serão transmitidos os jogos da Copa do Mundo não serão o foco da estratégia do Pub Crawl São Paulo, que oferece tours gastronômicos e em baladas pela cidade. “Vamos focar na torcida”, resume Kyu Bill, um dos cinco sócios da empresa. “A cidade é a principal porta de entrada de turistas e é uma cidade sede. Vai ter um clima festivo, movimentação, e esse clima vai se estender fora dos jogos”, conta. A equipe dobrou, passando a 40 pessoas e, desde ano passado, a marca tem diversificado seus produtos. Os tours variam de 20 a 95 reais por pessoa. O faturamento esperado até o final do ano é de 1 milhão de reais, o dobro do ano passado. Hoje, a empresa trabalha com até sete eventos semanais. Bill explica que a alta temporada da empresa coincide com os meses do mundial. O Pub Crawl São Paulo espera atender, em média, cinco mil pessoas nesse período.
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4. Vuvuzela do Brasil
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4/8 (Divulgação/Vuvuzela do Brasil)
O e-commerce Vuvuzla do Brasil começou suas operações no ano passado e a ideia de criar o negócio surgiu quando Eduardo Sani, consultor de marketing digital, estava preparando uma apresentação. “Ninguém vendia vuvuzela ainda no mercado e vi que o volume de pesquisas ainda era alto. Pesquisei e vi que não tinha nenhum site do tipo”, resume. Ele se uniu ao empreendedor Vinícius Prado Ramos e investiu 20 mil reais. A Copa das Confederações foi o teste da empresa e eles venderam 1,4 mil vuvuzelas. A estratégia da dupla é de investir em mídia online e anúncios no Google e Facebook. Além disso, a marca fez uma parceria com lojas físicas em São Paulo para vender produtos por consignação. No site é possível comprar não só vuvuzelas, mas também camisetas, perucas e cornetas. A maior demanda vem de empresas que estão comprando os produtos para ações de marketing. Nos próximos três meses, a expectativa é de faturar 180 mil reais. Mesmo após a Copa, o site estará no ar, pois os empreendedores querem aproveitar as Olimpíadas de 2016.
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5. Lush Motel
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5/8 (Divulgação/Lush Motel)
Com a possível falta de hospedagem, o Lush Motel criou um formato especial para turistas, com cobrança por diária. Felipe Martinez, diretor de marketing da empresa, explica que o objetivo não é disputar com os hotéis, pois algumas regras do motel serão mantidas, como a proibição do acesso a menores de idade. “É voltado casais que buscam hospedagem, mas com um pouco de privacidade”, explica. O valor de uma diária varia de 360 reais a 1,5 mil reais, com café da manhã incluso. Até agora, foram confirmadas 37 reservas de estrangeiros. Durante a Copa, a fachada do motel será iluminada nas cores verde e amarelo e os chinelos também terão com o tema do evento. Além disso, a marca investiu em uma versão do site em inglês e contratou um professor de inglês para treinar a equipe. O investimento foi de 50 mil reais e a expectativa da empresa é que o faturamento cresça 10% em junho.
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6. Amazonas Brands
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6/8 (Divulgação/Amazonas Brands)
A Amazonas Brands faz parte do Grupo Amazonas e firmou a parceria com a FIFA para desenvolver as sandálias oficiais da Copa do Mundo. A marca tem um mix de 39 chinelos especiais para o evento. Os modelos são inspirados no mascote oficial, o Fuleco, nas bandeiras de algumas seleções que participarão do mundial, na taça e nas cidades sedes como o Rio. A expectativa de vendas é de 1 milhão de pares e o aumento de produção foi de 28%. Os chinelos podem ser encontrados nas lojas oficiais da FIFA e os preços partem de 29,90 reais.
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7. Seven Idiomas
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7/8 (Divulgação/Seven Idiomas)
Fundada em 1987, a Seven Idiomas é especializada no ensino do inglês e espanhol. Em 2012, a marca desenvolveu um curso pensando nos eventos como Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olímpiadas. De acordo com o CEO da empresa, Steven Beggs, as aulas foram pensadas para que os alunos aprendessem estruturas essenciais para se comunicar com turistas e situações que cada tipo de profissional terá que vivenciar. A empresa treinou cerca de 500 pessoas, como os funcionários do Airport Bus Service. A carga horária do treinamento é de 100 horas e o curso custa, em média, 2 mil reais por aluno. A abordagem das aulas depende das necessidades da empresa contratante.
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8. Agora, veja mais sobre empreendedorismo
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8/8 (Buda Mendes/Getty Images)