Economia

Investimentos em 2012 devem somar R$ 150 bi, diz BNDES

Para o presidente do banco, Luciano Coutinho, a quantidade de financiamentos dependera de quão rápido surtirão efeito as medidas de estímulo promovidas pelo governo

Para 2013, a estimativa do BNDES é de R$ 31 bilhões para os dois setores, volume que representa uma alta de 26% sobre a previsão para 2012 (Elza Fiúza/Abr)

Para 2013, a estimativa do BNDES é de R$ 31 bilhões para os dois setores, volume que representa uma alta de 26% sobre a previsão para 2012 (Elza Fiúza/Abr)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 15h26.

Rio de Janeiro - O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, reafirmou nesta quinta-feira que o volume de recursos liberados neste ano deverão ficar entre R$ 145 bilhões e R$ 150 bilhões. Para Coutinho, o total de financiamentos previsto dependerá da velocidade com que as medidas de estímulo promovidas pelo governo, como a redução da taxa básica de juros, surtirão efeito sobre o investimento privado.

"Se esse investimento for retomado mais cedo estaremos mais perto dos R$ 150 bilhões". Em 2011, o BNDES emprestou R$ 139,678 bilhões. Segundo Coutinho, os setores de óleo e gás, infraestrutura e construção civil devem puxar a recuperação do investimento. "Mas o determinante será o programa de estímulos ao investimento".

Os setores de energia e logística deverão ficar com R$ 24,5 bilhões, na estimativa do superintendente de Infraestrutura e Insumos Básicos do banco, Nelson Siffert. Se confirmada a previsão, esse total representará alta de 31% sobre 2011. Para 2013, a estimativa do BNDES é de R$ 31 bilhões para os dois setores, volume que representa uma alta de 26% sobre a previsão para 2012.

Segundo o presidente do BNDES, as políticas públicas terão papel fundamental na recuperação de investimentos de setores-chave como petróleo e gás, energia, infraestrutura e construção. Disse, ainda, que o governo fará o possível para cumprir a meta de crescimento prevista pelo governo para 2012.

"Faremos o possível para alcançar um crescimento de 4% do PIB, puxado pelo investimento", disse. O objetivo, diz Coutinho, é, neste ano, galgar um degrau e atingir uma taxa de 20,5% de investimento em relação ao PIB.

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