Economia

Investimento produtivo caiu 2,0% no terceiro trimestre

Segundo o IBGE, a taxa de investimento em relação ao PIB (FBCF/PIB) no terceiro trimestre de 2012 foi de 18,7%


	O recuo da FBCF no terceiro trimestre, de 2,0% ante o trimestre imediatamente anterior foi o maior desde o primeiro trimestre de 2009, auge da crise financeira internacional
 (EXAME.com)

O recuo da FBCF no terceiro trimestre, de 2,0% ante o trimestre imediatamente anterior foi o maior desde o primeiro trimestre de 2009, auge da crise financeira internacional (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 09h41.

Rio de Janeiro - A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 2,0% no terceiro trimestre de 2012 na comparação com o segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre de 2011, a FBCF, que se refere aos investimentos produtivos, recuou 5,6% no terceiro trimestre de 2012.

No ano, a FBCF acumula queda de 3,9% ante o mesmo período do ano passado.

Segundo o IBGE, a taxa de investimento em relação ao PIB (FBCF/PIB) no terceiro trimestre de 2012 foi de 18,7%.

O recuo da FBCF no terceiro trimestre, de 2,0% ante o trimestre imediatamente anterior foi o maior desde o primeiro trimestre de 2009, auge da crise financeira internacional. Com isso, os investimentos produtivos completaram o mais longo período de queda em 13 anos. São cinco trimestres seguidos de retrocesso na FBCF, sempre na comparação do trimestre com o período imediatamente anterior. A atual sequência é menor apenas do que as seis quedas verificadas entre o segundo trimestre de 1998 e o terceiro de 1999.

Na comparação do trimestre com igual período do ano anterior, a FBCF caiu 5,6%, maior recuo nessa base de comparação desde o terceiro trimestre de 2009. Assim, completou três recuos seguidos, igualando o resultado da crise de 2008 e 2009.

Naquela virada de ano, após o agravamento do cenário internacional provocado pela quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008, os investimentos caíram fortemente, com maior intensidade do que na atual conjuntura. No entanto, as fortes quedas foram seguidas de rápida e igualmente intensa recuperação na FBCF.

A queda tanto nas importações quanto na produção nacional de máquinas e equipamentos puxou o recuo do FBCF, segundo o IBGE. O movimento ainda foi influenciado pela desaceleração da taxa de crescimento na construção civil.

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