Economia

Investimento no petróleo requer US$ 12,1 trihões até 2045, diz Opep

"Precisamos que todas as partes interessadas trabalhem juntas para garantir um clima favorável ao investimento de longo prazo, destacou secretário-geral

O secretário também destacou que não se trata somente de aumentar a capacidade, mas de também gerir as taxas médias anuais de declínio da indústria (Nick Oxford/Reuters)

O secretário também destacou que não se trata somente de aumentar a capacidade, mas de também gerir as taxas médias anuais de declínio da indústria (Nick Oxford/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de novembro de 2022 às 16h37.

O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham Al Ghais, destacou nesta terça-feira, 1º de novembro, que é necessário um investimento de US$ 12,1 trilhões para suprir a demanda global na indústria do petróleo até 2045. O secretário falou durante conferência internacional do petróleo realizada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

LEIA TAMBÉM: Opep prevê expansão da produção de líquidos do cartel e também de países de fora

"Precisamos que todas as partes interessadas trabalhem juntas para garantir um clima favorável ao investimento de longo prazo com financiamento suficiente disponível, que seja sustentável e funcione tanto para produtores e consumidores, quanto para países desenvolvidos e em desenvolvimento", destacou Ghais.

O secretário também destacou que não se trata somente de aumentar a capacidade, mas de também gerir as taxas médias anuais de declínio da indústria, que, segundo ele, estão em 5%, o equivalente a mais de US$ 500 bilhões.

LEIA TAMBÉM: 

Acompanhe tudo sobre:Investimentos de empresasOpepPetróleo

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos