Economia

Investimento estrangeiro no Brasil tem queda de US$ 12,6 bilhões no primeiro ano do governo Lula

No ano passado, o chamado IDP totalizou US$ 62,0 bilhões ou 2,85% do PIB

Investimento Direto: Em proporção do Produto Interno Bruto, esse tipo de investimento fechou o ano em 2,85% do PIB (Rmcarvalho/Getty Images)

Investimento Direto: Em proporção do Produto Interno Bruto, esse tipo de investimento fechou o ano em 2,85% do PIB (Rmcarvalho/Getty Images)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 11h34.

Os investimentos diretos no país (IDP) totalizaram US$ 62 bilhões de janeiro a dezembro de 2023. Foi uma queda de US$ 12,6 bilhões em relação ao ano de 2022, quando a entrada de dólar para investimento no país foi de US$ 74,6 bilhões.

Em proporção do Produto Interno Bruto, esse tipo de investimento fechou o ano em 2,85% do PIB. Em 2022, era de 3,82% do PIB.

No mês de dezembro, a saída líquida (superiores às entradas) foi de US$389 milhões, em linha com as saídas líquidas observadas em dezembro de 2022, de US$479 milhões.

Os dados são do Banco Central do Brasil, divulgados nesta segunda-feira.

Nesta conta é considerada a participação no capital, com a entrada de recursos para a aquisição ou aumento do capital social de empresas residentes, por exemplo. Entram também nesse combo as chamas operações intercompanhia, como a concessão de créditos pelas subsidiárias ou filiais no exterior a suas matrizes no Brasil.

A queda do Investimento Direto no País é explicada pela redução nos preços das commodities (cotadas em dólar) e também por fatores como o risco fiscal que impactam na atratividade do país

Acompanhe tudo sobre:Investimentos de governoeconomia-brasileira

Mais de Economia

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação