Economia

Investimento estrangeiro direto deve ficar em US$ 2 bi

Brasília - O investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo da economia, deve ficar em US$ 2 bilhões, neste mês, abaixo do projetado para o déficit em transações correntes de US$ 3,7 bilhões. As estimativas foram divulgadas hoje (26) pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes. Neste mês, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo da economia, deve ficar em US$ 2 bilhões, neste mês, abaixo do projetado para o déficit em transações correntes de US$ 3,7 bilhões. As estimativas foram divulgadas hoje (26) pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes. Neste mês, até hoje, o investimento estrangeiro direto totaliza US$ 1,6 bilhão.

No mês de junho, o investimento estrangeiro direto veio aquém do esperado pelo BC por conta de um retorno inesperado de investimentos no setor imobiliário e de seguros. A expectativa era de US$ 1,5 bilhão de IED, mas o resultado foi de US$ 708 milhões. De janeiro a junho, o investimento estrangeiro direto ficou em US$ 12,058 bilhões, contra US$ 12,665 bilhões.

Lopes destacou que, além do IED, o país tem outras fontes de financiamento das contas externas. Ele lembrou das aplicações em carteira (ações e títulos de renda fixa) e do refinanciamento de empréstimos no exterior.

De janeiro a junho, a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos ficou em 222%, contra 77% observados em igual período de 2009. Em junho, a taxa ficou em 109%, contra 218% registrada no mesmo mês do ano passado. Neste mês, até hoje a taxa está em 208%.

As aplicações de estrangeiros em ações brasileiras negociadas no Brasil tiveram ingresso líquido (excluídas as saídas) em US$ 7,147 bilhões no primeiro semestre deste ano, ante US$ 3,086 bilhões observados no mesmo período de 2009. O resultado observado no primeiro semestre foi o maior para o período da série histórica do BC. Somente em junho, houve ingresso líquido de US$ 1,923 bilhão.

No caso das ações negociadas no exterior, o ingresso líquido foi de US$ 2,590 bilhões, contra saída de US$ 56 milhões de saldo negativo registrado em igual período de 2009. No mês passado, houve saída líquida de US$ 286 milhões.

Segundo o BC, os estrangeiros aplicaram US$ 9,306 bilhões no primeiro semestre deste ano em títulos de renda fixa negociados no Brasil, contra US$ 1,086 bilhão registrados em igual período de 2009. No mês passado, o ingresso líquido ficou em US$ 1,416 bilhão.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBanco CentralDados de BrasilFinançasMercado financeirosetor-financeiro

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE