Economia

Investigação global analisa quebras bancárias de março e expõe lacunas regulatórias

Colapso do Credit Suisse, aquisição do UBS e quebras nos EUA lançam luz sobre necessidade de ajustes no sistema regulatório financeiro pós-crise

Quebras bancárias em março: reguladores avaliam impacto e novas medidas (AFP/AFP)

Quebras bancárias em março: reguladores avaliam impacto e novas medidas (AFP/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 14 de agosto de 2023 às 18h37.

Última atualização em 14 de agosto de 2023 às 18h50.

Reguladores globais estão revisando as quebras de bancos em março, incluindo o colapso do Credit Suisse e a decisão das autoridades suíças de pressionar o UBS para adquirir seu rival em um acordo com bilhões de dinheiro público, disseram pessoas familiarizadas com a investigação.

As autoridades suíças optaram por contornar o plano pós-crise para megabancos globais, segundo o qual o Credit Suisse teria sido liquidado pelos reguladores ou reestruturado em uma nova entidade.

Novas regras

Nos Estados Unidos, os reguladores estão considerando novas regras ainda neste mês, que forçariam os bancos de médio porte a aumentar suas reservas financeiras em caso de insolvência. As quebras de março do Silicon Valley Bank e de outros bancos de médio porte levaram as autoridades a tomar medidas extraordinárias para prometer aos depositantes que poderiam acessar seu dinheiro.

O tumulto foi muito menos grave do que a crise financeira de 2007 a 2009, quando centenas de bancos quebraram e Washington injetou centenas de bilhões de dólares dos contribuintes para manter o sistema funcionando. Ainda assim, as quebras de bancos nos EUA e na Suíça expuseram lacunas no regime regulatório construídas após os resgates de 2008, dizem algumas autoridades.

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