Economia

Intenção de investimentos da indústria sobe 10,9 pontos no 4º tri

Com o avanço, o indicador da FGV subiu para o patamar de 116,0 pontos, o maior nível desde o primeiro trimestre de 2014

Indústria: proporção de empresas prevendo investir mais nos 12 meses seguintes superou pelo terceiro trimestre consecutivo a das que projetam investir menos (Wilson Dias/Agência Brasil)

Indústria: proporção de empresas prevendo investir mais nos 12 meses seguintes superou pelo terceiro trimestre consecutivo a das que projetam investir menos (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 09h03.

Rio de Janeiro - O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria aumentou 10,9 pontos no quarto trimestre de 2017 em relação ao trimestre anterior, informou na manhã desta sexta-feira, 15, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o avanço, o indicador subiu para o patamar de 116,0 pontos, o maior nível desde o primeiro trimestre de 2014, quando estava em 116,6 pontos.

O Indicador de Intenção de Investimentos mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais. O objetivo é antecipar tendências econômicas.

"Com a alta no quarto trimestre, o Indicador de Intenção de Investimentos retoma a trajetória de alta que havia sido interrompida no trimestre anterior. Apesar do bom resultado, o número elevado de empresas prevendo estabilização dos investimentos nos próximos meses sinaliza que parte do setor continua em compasso de espera e que uma aceleração mais expressiva dos investimentos dependerá da redução da incerteza econômica e política", avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

A proporção de empresas prevendo investir mais nos 12 meses seguintes superou pelo terceiro trimestre consecutivo a das que projetam investir menos.

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2017, houve aumento da parcela de empresas que preveem investir mais, de 21,1% para 26,6%, e redução da proporção das que preveem investir menos, de 16,0% para 10,6%.

Quanto ao grau de certeza em relação à execução do plano de investimentos nos 12 meses seguintes, a proporção de empresas certas quanto à execução do plano de investimentos (26,8%) superou a de empresas incertas (25,3%) no quarto trimestre deste ano.

A coleta de dados para a sondagem divulgada nesta sexta-feira ocorreu entre 2 de outubro e 30 de novembro, com informações de 752 empresas.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasIndústriaInvestimentos de empresas

Mais de Economia

CNI pede ao governo para negociar com os Estados Unidos adiamento da tarifa por 90 dias

Rui Costa diz que governo não tem 'proposta alternativa' sobre IOF

Inflação na Argentina surpreende e tem alta menor do que o esperado em junho

Decreto que regulamenta Lei da Reciprocidade será assinado hoje por Lula, diz Rui Costa