Economia

Intenção de financiamento dos paulistanos cresce 26% em agosto

Na comparação com o mesmo mês de 2016, o índice registrou alta de 15,4%

Financiamento: entre os paulistanos endividados, houve retração de 4,9% na segurança de crédito (foto/Thinkstock)

Financiamento: entre os paulistanos endividados, houve retração de 4,9% na segurança de crédito (foto/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 09h59.

O índice de intenção de financiamento das famílias paulistanas subiu 26%, passando de 14 pontos em julho para 17,6 pontos em agosto. Na comparação com o mesmo mês de 2016, houve alta de 15,4%.

Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e se referem a um índice que varia de 0 a 200.

A capacidade de pagamento com base na posse de reservas financeiras, medida pelo índice de segurança de crédito, registrou retração na comparação mensal (-2,9%), atingindo 81,4 pontos em agosto, ante 83,7 pontos em julho. Em relação a agosto de 2016, houve queda de 3,5%.

Entre os paulistanos endividados, houve retração de 4,9% na segurança de crédito. O indicador atingiu 65,2 pontos em agosto, ante os 68,6 pontos em julho. Na comparação com agosto de 2016, houve queda menos acentuada (-1,6%).

O número de não endividados, por sua vez, cresceu 0,6%, passando dos 100 pontos em julho para 100,6 pontos em agosto. Houve queda de 3% na comparação anual.

A poupança foi o principal destino dos recursos, sendo preferência de 61,8% dos aplicadores em agosto. O percentual representa alta de três pontos porcentuais em relação aos 58,8% apurados em julho.

Em agosto de 2016, a proporção era de 64,3%. Os que aplicam em renda fixa alcançaram 19,9%, com queda de 1,2 ponto percentual em relação ao mês anterior e crescimento de 2,2 pontos percentuais em relação a agosto de 2016.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, a tendência de alta na intenção de financiamento depende da redução do endividamento e da retomada do emprego para se confirmar.

A próxima fase, de acordo com a entidade, será o encorajamento maciço das famílias e bancos para voltar ao mercado de crédito, o grande alavancador das vendas de bens duráveis e imóveis.

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