Economia

Intenção de consumo das famílias sobe 6,9% em dezembro

Dentro do ICF, o componente Nível de Consumo Atual avançou 18,9% em relação a novembro, para 114,1 pontos


	Consumidora escolhe roupas em loja do comércio popular: Intenção de Consumo das Famílias subiu em dezembro
 (Tânia Rêgo/ABr)

Consumidora escolhe roupas em loja do comércio popular: Intenção de Consumo das Famílias subiu em dezembro (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 12h49.

São Paulo - A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 6,9% em dezembro, mês mais importante para o comércio por causa das comemorações de final de ano, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O índice chegou a 141,4 pontos em dezembro de 2012, 1,7% acima de igual mês de 2011. O ICF vai de 0 a 200 pontos, sendo que acima de 100 significa confiança das famílias para o consumo.

Dentro do ICF, o componente Nível de Consumo Atual avançou 18,9% em relação a novembro, para 114,1 pontos. De acordo com a FecomercioSP, essa alta se deve a um recuo de 15,2% observado no mês de novembro.

"Com o 13º salário e com o mercado de trabalho aquecido e atrelado aos financiamentos para o consumo mais barato, as famílias ficaram mais propensas a aumentar o consumo no Natal de 2012 sem criar riscos de inadimplência", avaliou a Federação.

O item Perspectiva Profissional - um indicador para compras de produtos duráveis que necessitam de financiamento - apresentou aumento de 10,7% em dezembro ante novembro, para 148,3 pontos.

O crédito facilitado provocou o aumento dos itens Momento Duráveis e Acesso a Crédito em 7,6% no período. A situação empregatícia do consumidor, medido pelo item Emprego Atual, aumentou 2,8% em dezembro ante o mês anterior, para os 137,6 pontos.

O único componente do ICF que apresentou recuo no mês em relação a novembro foi o de Perspectiva de Consumo, que caiu 0,4%, para 129,1 pontos. "Apesar das condições financeiras serem positivas, esta é a quinta queda consecutiva e representa que as famílias preferem esperar os próximos meses antes de aumentar o consumo", explica a FecomercioSP.

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